Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de julho de 2022
No governo desde janeiro de 2019, Daniella Consentino foi chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia.
Foto: ReproduçãoA economista Daniella Marques Consentino teve o nome aprovado na sexta (1º) pelo Comitê de Elegibilidade da Caixa Econômica Federal e assinou o termo de posse. Ela assumirá oficialmente o cargo na próxima terça-feira (5), em cerimônia oficial no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
Ex-secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Daniella Consentino substituirá Pedro Guimarães, que pediu demissão nessa quarta-feira (29), após denúncias de assédio sexual que estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Trabalho. Ele negou as acusações na carta de renúncia.
No governo desde janeiro de 2019, Consentino foi chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia. Uma das principais assessoras do ministro Paulo Guedes, ela assumiu a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade no início do ano.
Com formação em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), a nova presidente da Caixa tem MBA em Finanças pelo Ibmec e uma carreira no mercado financeiro. Foi diretora-executiva da Oren Investimentos e diretora de Risco e Compliance, sócia e gestora de Renda Variável da Mercatto Investimentos. Antes de entrar no governo, foi sócia do ministro Guedes na Bozano Investimentos, onde foi diretora de Compliance e Operações e Financeiras.
Número dois pede para sair
O vice-presidente de Negócios de Atacado da Caixa, Celso Leonardo Derzie de Jesus Barbosa, renunciou ao cargo nesta sexta-feira (1º), conforme fato relevante divulgado pelo banco. Barbosa era considerado o número 2 do banco e o principal aliado de Pedro Guimarães.
Funcionárias da Caixa reiteraram que dirigentes da Caixa acobertavam e participavam de supostos assédios moral e sexual praticados por Guimarães. Segundo essas vítimas, Barbosa seria um deles.