Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de julho de 2022
Raul Gazolla afirmou que até hoje não superou a perda da mulher.
Foto: ReproduçãoO trailer da série documental “Pacto brutal: o assassinato de Daniella Perez”, sobre a morte da atriz e o julgamento dos condenados pelo crime, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, foi divulgado nesta terça-feira (5). Também foi divulgada a data de estreia: dia 21 de julho, em streaming na HBO Max.
Daniella Perez tinha 22 anos quando foi morta, em 1992. Na época, ela interpretava a personagem Yasmin na novela “De corpo e alma” e era casada com o ator Raul Gazolla.
Guilherme de Pádua interpretava o par romântico de Daniella na novela. Ele a mulher, Paula Thomaz, foram condenados pelo assassinato.
A série de cinco episódios mostra a investigação e depoimentos de Gloria Perez, Raul Gazolla e amigos como Claudia Raia, Fábio Assunção, Maurício Mattar, Cristiana Oliveira e Eri Johnson.
Gazolla
Gazolla relembrou a morte de Daniela Perez. Em entrevista ao canal “Connect Cast”, do YouTube, o ator afirmou que até hoje, quase 30 anos após o crime que chocou o País, não superou a perda da mulher.
“Este ano faz 30 anos do assassinato da Dani. A gente supera uma morte por acidente, uma morte por doença, a gente suporta uma morte de um ente querido… Mas quando é assassinato… eu posso conviver com isso, mas superar é outra coisa”, disse.
Gazolla também afirma que não perdoa o assassino da ex-mulher: “Não sou espiritualmente evoluído a ponto de perdoar. Como diz a Gloria (Perez, autora, mãe de Daniela), ‘nem Jesus perdoava’. Eu vou perdoar? Quem sou eu para perdoar, bicho? O cara dá 18 facadas na minha mulher e eu vou perdoar? Logo depois, está livre…”.
Ele também negou a versão contada por Guilherme de Pádua na época de que teria um caso com Daniela Perez. “O assassinato da Dani gerou muita dúvida no povo. O assassino diz que teve um caso com a Dani e que foi um crime passional, mas foi provado que ele nunca teve caso com ela. Isso nunca foi verdade.”
Durante o papo, Raul Gazolla critica também Paula Thomaz por ter trocado de nome na identidade, se formado em Direito na mesma faculdade onde Dani estudou, no Rio, e ainda por ela ter colocado a filha de 5 anos para fazer curso de atriz na Globo e dança na academia Carlinhos de Jesus, que era muito amigo da Dani.
“Essa criança não tem culpa de nada, mas você ver como ela (Paula) é psicopata… Enfim, assassina é assassina, apesar da lei dizer que eles estão com ficha limpa, serão sempre assassinos.”
Estrela de novelas, Daniella foi assassinada, em dezembro de 1992, a tesouradas pelo então companheiro de cena, Guilherme de Pádua, que fazia par com ela e pela então mulher dele, Paula Thomaz.
Cinco anos depois do assassinato, Guilherme e Paula foram condenados a 19 anos e seis meses de cadeia. Posteriormente, a pena foi reduzida a seis anos. Atualmente, Guilherme de Pádua é pastor numa igreja evangélica de Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde vive com a atual mulher.