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Política Assassinato em Foz do Iguaçu: PT não vai pedir reforço de segurança para Lula; saiba por quê

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Lula em evento na Uerj.

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Lula em evento na Uerj. (Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)

O PT não vai tomar medidas especiais de proteção ou alterar o esquema de segurança que já protege Lula para as próximas agendas do ex-presidente em função do assassinato do militante petista Marcelo Arruda cometido pelo bolsonarista Jorge Guaranho, segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo.

Está é a decisão do comando da campanha de Lula à Presidência pelo menos até agora.

O motivo é que a segurança de Lula já havia sido reforçada pela Polícia Federal antes do seu comício no Rio de Janeiro, ocorrido na quinta-feira. Foram agregados mais 27 policiais federais, que se juntaram aos oito que já cuidavam de proteger o petista.

Além de policiais, o esquema de segurança conta também com carros blindados, coletes à prova de balas (o próprio Lula usou um no comício do Rio) e outros equipamentos.

Está prevista uma viagem de Lula amanhã a Brasília. Ele vai almoçar com as bancadas de deputados e senadores, além de lideranças aliadas.

Originalmente, o reforço de segurança aos presidenciáveis só deveria acontecer após a homologação de suas candidaturas pelas respectivas convenções partidárias, ou seja, entre os dias 20 de julho e 5 de agosto. Mas a PF resolveu antecipar esse calendário para alguns pré-candidatos.

A coordenação da equipe de segurança de Lula está a cargo do delegado Andrei Rodrigues, que tem um histórico de atuar com petistas. Ocupou o mesmo papel de agora na primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010.

Um integrante importante da campanha, porém, diz que o assassinato de ontem não deve fazer Lula mudar o seu jeito de fazer campanha:

“O Lula é um político de contato. Ele gosta de interagir com a população, de abraçar as pessoas. A segurança fica preocupada, mas ele não vai mudar este estilo”.

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