Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de julho de 2022
O governador Ranolfo Vieira Júnior foi o palestrante do evento “Tá na Mesa”, nesta quarta-feira.
Foto: Rosi BoniO governador Ranolfo Vieira Júnior foi o palestrante do evento “Tá na Mesa”, da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), na tarde desta quarta-feira (13). No encontro, foram apresentados os principais desafios e avanços do Estado nos últimos quatro anos de governo.
Um dos assuntos abordados foi o futuro dos quase R$500 milhões que seriam destinados a rodovias federais, mas precisam de novo destino após a rejeição do projeto pela Assembleia Legislativa nesta terça-feira (12). “Se fosse a minha vontade, eu empregaria todo esse valor nas questões sociais, especialmente no combate à fome, mas consultando previamente a PGE [Procuradoria-Geral do Estado], foi visto como é muito difícil o lançamento de qualquer projeto dessa natureza em um período pré-eleitoral”, explicou Ranolfo.
Segundo ele, o maior obstáculo para concretizar as ações necessárias para a sociedade não tem como primeiro plano a falta de recursos. “O Rio Grande do Sul, em razão da sua grave crise fiscal, perdeu a sua vocação para a criação de projetos. Hoje temos uma dificuldade enorme nessa construção dentro do governo, exatamente por termos passado tanto tempo sem dinheiro para investir”, afirmou.
Ao abordar o tema “Liderar no Presente. Avançar para Futuro”, o governador fez um balanço da sua atuação, relatando que nos 100 dias recentemente completados deu seguimento e está monitorando a execução dos projetos iniciados pelo ex-governador Eduardo Leite, também presente no encontro. Apontou ainda a privatização da Corsan como o maior desafio de sua gestão até o final do mandato: “O que nos preocupa é o risco de não encaminhar a venda até o fim do ano, já que os municípios poderão romper os contratos com a empresa, colocando o processo em risco”.
O presidente da Federasul, Anderson Trautman Cardoso, disse que o Rio Grande do Sul vive um novo momento e que está retomando gradativamente a capacidade de investimento a partir da recuperação estrutural das finanças públicas do Estado. “Não podemos retroceder. Neste segundo semestre em que teremos eleição, a Federasul buscará, com todos os candidatos ao governo estadual, o compromisso público com a responsabilidade fiscal. Essa é a base que nos permitirá investir para construir o Rio Grande do futuro”, finalizou.