Por Redação O Sul | 3 de novembro de 2015
Um porco de estimação tem virado motivo de briga entre moradores de São Manuel, em São Paulo. Eles reclamam que o animal, batizado de Rabicó pelo dono, José Ricardo Tineu, exala mau cheiro, atrai mosquitos e faz muito barulho. Várias reclamações já foram registradas na Vigilância Sanitária. Segundo Tineu, o porco é um amigo legítimo. “Ele toma uma cervejinha, passeia e coloca óculos de sol para não arder o olho”, afirmou.
Porco mimado.
Ainda segundo seu proprietário, Rabicó é mimado e o gasto mensal apenas com a ração é de quase 500 reais. Além dos óculos de sol para proteger a vista, o animal usa creme para hidratar bem o pelo. Ele mora no quintal da casa e, na hora das brincadeiras, divide espaço com Maria, filha de Tineu, de apenas 1 ano. “É um amor como se fosse um filho para a gente. Nossa filha também o ama muito”, garantiu o dono.
Apesar do amor da família pelo animal, a presença dele na casa não agrada a vizinhança. Três reclamações já foram registradas pela autoridades. Mau cheiro, mosquitos e barulho são os motivos alegados. Embasado em uma lei municipal que proíbe a criação de suínos em cativeiros, o poder público deu um prazo de dez dias para Tineu arrumar outra moradia para o Rabicó.
Perda.
“Nós comparecemos à residência e constatamos que há, de fato, um porco na casa. Tem muita sujeira no local, muitas fezes, muita urina. Verificamos também que não é um local adequado para a permanência de um suíno de aproximadamente 30 quilos”, informou o coordenador da Vigilância Ambiental, Paulo Ricardo Massarelli. Para Tineu, a perda de Rabicó é uma tragédia. “É a mesma coisa que viver sem a minha esposa”, descreveu. (AG)
