Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 15 de julho de 2022
Após cometer os assassinatos, o policial se suicidou
Foto: ReproduçãoUm policial militar matou a tiros oito pessoas, sendo seis da sua família, nas cidades de Toledo e Céu Azul, no Oeste do Paraná, durante a noite de quinta-feira (14) e a madrugada desta sexta-feira (15).
A PM (Polícia Militar) informou que os mortos são: uma filha e uma enteada do homem (de 9 e 12 anos), um filho (de 4 anos), a esposa (de 28 anos), a mãe dele (de 78 anos), um irmão (de 50 anos) e outras duas pessoas que estavam na rua (de 17 e 19 anos).
Fabiano Júnior Garcia, de 37 anos, trabalhava no 19º Batalhão de Polícia Militar de Toledo. A PM informou que o homem exerceu normalmente as suas atividades na quinta-feira e deixou o plantão por volta das 19h.
A corporação acredita que, ainda em Toledo, o homem tenha matado a esposa e a enteada. Em seguida, ele teria se dirigido para Céu Azul, onde executou os dois filhos que moravam com a avó materna.
Depois, conforme a polícia, o homem retornou para Toledo, onde tirou a vida da sua mãe e de um irmão. Além disso, duas pessoas aleatórias que estava passando pela região também foram assassinadas. Por fim, o policial se suicidou.
De acordo com o coronel Hudson Leôncio Teixeira, o assassino enviou diversas mensagens para os familiares no intervalo entre as mortes. O coronel disse que a PM tomou conhecimento dos crimes e tentou prender o agente antes que ele retornasse para Toledo para matar a mãe, o irmão e outros dois jovens.
Segundo colegas de trabalho, o agente estava em processo de separação e tinha algumas dívidas. A Polícia Civil investiga a motivação dos homicídios. A arma usada nas execuções pertence à PM. O carro utilizado pelo homem foi apreendido.
Em nota, a PM lamentou o caso e disse que o policial não tinha registros de problemas psicológicos. “A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR. O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico de problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade. Desde dezembro de 2020, a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico aos militares, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares”, afirmou a corporação.