Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de julho de 2022
Marcelo Arruda foi morto em Foz do Iguaçu, no Paraná, no último sábado (9).
Foto: ReproduçãoA delegada responsável pelo caso da morte do guarda municipal e tesoureiro petista Marcelo Arruda, morto em Foz do Iguaçu (PR) no dia 9 de julho, Camila Cecconello, afirmou que as investigações podem mudar de rumo com perícia no celular do suspeito. O agressor, Jorge José da Rocha Guaranho, 38 anos, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e por causar perigo comum) ao atirar contra Marcelo Arruda.
A declaração foi dada para uma emissora de TV na noite de sexta-feira (15). Na entrevista, Cecconello afirma que uma das primeiras ações da polícia foi ir atrás do celular de Guaranho. Segundo ela, é essencial a extração do conteúdo de telefone porque pode haver algum comentário do suspeito sobre o caso.
“Então, a análise do celular é muito importante sim e pode trazer algum elemento novo na investigação”, disse a delegada. “Mas como temos um prazo a cumprir, sob pena de que o não cumprimento pode acarretar a soltura do réu, nós temos que relatar o inquérito com os elementos que nós temos e, claro, aguardar”, continuou.
A data limite para a entrega do inquérito estava marcada para terça-feira (19). Durante a coletiva que divulgou o indiciamento de Guaranho, a Polícia Civil do Paraná concluiu que o caso não poderia ser enquadrado, juridicamente, como crime de motivação política.
Segundo Cecconello, “não há provas de que foi um crime de ódio pelo fato de a vítima ser petista”. A briga teria começado por questões políticas, mas, para a polícia, a escalada da violência virou um assunto pessoal. O assassino teria decidido voltar à festa por ter se sentido humilhado pela vítima.
Marcelo Arruda foi morto durante a festa de aniversário de 50 anos.
Confira a cronologia do caso