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Por Redação O Sul | 21 de julho de 2022
Alta de juros anunciada pelo Banco Central Europeu nesta quinta-feira (21) teve impacto direto na economia brasileira.
Foto: ReproduçãoO dólar fechou esta quinta-feira (21) cotado a R$ 5,49, um crescimento de 0,66% em relação ao dia anterior e no maior valor desde 24 de janeiro deste ano, quando valia R$ 5,50.
A alta da moeda norte-americana em relação ao real é de 5,05% neste mês. A subida desta quinta foi puxada, mais uma vez, pelo nervosismo no mercado internacional.
Mais cedo, o Banco Central Europeu anunciou seu primeiro aumento de juros desde 2011. A taxa subiu 0,50 ponto percentual; o dobro do esperado pela maioria dos analistas.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou, porém, em alta de 0,76% nesta quinta, aos 99.033 pontos. A B3 tem fechado em índices positivos a semana inteira, apesar da turbulência internacional.
O crescimento da taxa básica ocorre em meio à pressão inflacionária que atinge a Europa e aos temores de recessão impulsionados por perspectivas econômicas preocupantes no continente.
O índice representa o valor cobrado para que os bancos deixem dinheiro no BCE e foi projetado para estimular os empréstimos e a atividade econômica. Contudo, tem como resultado um impulso na inflação. A expectativa é que a autoridade monetária continue o movimento de subida dos juros.
A Gazprom, empresa estatal de gás russo, retomou o fornecimento de gás natural para a Alemanha nesta quinta-feira (21). O canal de gás que envia o combustível estava desligado desde 11 de julho para manutenção programada.
A crise provocada pela guerra na Ucrânia elevou temores de países europeus sobre uma eventual interrupção como sinal de retaliação ao apoio da União Europeia à capital Kiev e ao pacote de sanções impostas à Rússia.