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Brasil Ministério da Saúde diz que 65 milhões de brasileiros não tomaram a dose de reforço contra a covid

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Quase 36 milhões de brasileiros estão com a segunda dose atrasada. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

Quase 65 milhões de pessoas em todo o Brasil ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra a covid, atualmente indicada para todas as faixas etárias acima de 12 anos.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 100 milhões de imunizantes já podem ser aplicados para reforçar a proteção dos brasileiros contra a doença e, de acordo com os números do painel de transparência LocalizaSUS, 83,2% da população recebeu até agora a primeira dose e 76,4% completou o ciclo inicial de vacinação com as duas ou dose única.

A pensionista Eliana Maria Campos estava no meio de um tratamento contra um câncer. Assim que foi liberada pelo médico, veio tomar a segunda dose de reforço para atualizar a carteirinha. ‘No meu caso, principalmente, é muito importante. Eu me sinto bem mais segura’, relata.

Os médicos lembram que aqueles que não tomaram todas as doses correm um risco desnecessário.

‘Mesmo que tenha passado do tempo, você não precisa se preocupar com isso, faça a dose que estiver disponível para a sua faixa etária e, com isso, garanta essa proteção, principalmente nesse momento onde o vírus está circulando livremente’, explica a infectologista e epidemiologista Luana Araújo.

Na última semana, a Anvisa aprovou o uso emergencial da CoronaVac para as crianças de 3 a 5 anos de idade. Só que nem todos os estados e municípios têm doses no estoque.

Na capital paulista, o município diz que não tem quantidade suficiente da CoronaVac para essa nova faixa etária de crianças. Por isso, os postos só estão vacinando somente aquelas que fazem parte dos grupos de risco e também as crianças indígenas.

O Instituto Butantan diz que vai importar o insumo farmacêutico ativo, o IFA, da China para produzir inicialmente 10 milhões de doses da CoronaVac.

‘As crianças precisam estar com o seu esquema completo, incluindo nos adolescentes a terceira dose, incluindo a segunda dose nas crianças de cinco a onze anos. Isto é fundamental para que a gente possa obter das vacinas aquilo que de mais importante elas podem nos oferecer neste momento, ou seja, prevenir formas graves e complicações da covid’, afirma Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

O Ministério da Saúde afirmou que segue negociando com o Instituto Butantan e com o consórcio Covax a aquisição de novas doses, e que recomenda que sejam utilizados os estoques existentes nos estados e municípios.

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