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Brasil Laudo aponta que policial penal atirou três vezes contra tesoureiro do PT, que revidou com 13 disparos

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Jorge Guaranho e Marcelo Arruda estavam armados com pistolas

Foto: Instituto de Criminalística do Paraná
Jorge Guaranho e Marcelo Arruda estavam armados com pistolas. (Foto: Instituto de Criminalística do Paraná)

Laudo de confronto balístico do Instituto de Criminalística do Paraná aponta que o policial penal Jorge Guaranho atirou três vezes contra o tesoureiro do PT e guarda municipal Marcelo Arruda, que revidou com 13 disparos. Arruda foi morto a tiros na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu, no dia 9 deste mês.

A comemoração tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. Conforme o laudo, que foi anexado na terça-feira (26) ao processo que investiga o crime, foram avaliadas duas pistolas e projéteis encontrados no local do homicídio. Um dos projéteis estava no peito da vítima.

A arma usada por Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, é uma pistola semiautomática calibre .40. Nela, constava um Brasão da República com a inscrição Departamento de Polícia Penal do Paraná.

Na arma dele, foram encontrados 13 projéteis intactos, segundo o laudo. A outra pistola, também semiautomática de calibre .380 com Brasão da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, foi usada por Arruda. Segundo o laudo, ambas as armas “encontravam-se externamente em regular estado de conservação.”

Um outro laudo anexado ao processo na sexta-feira (22) confirmou que resquícios de terra foram encontrados no carro do policial penal. Imagens de câmeras de segurança mostraram Arruda pegando algo do chão e jogando contra o carro de Guaranho, quando eles discutiram pela primeira vez, antes da troca de tiros.

Guaranho se tornou réu após a denúncia apresentada pelo MP (Ministério Público) do Paraná ser aceita pela Justiça. Ele foi denunciado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum. O MP alega que o crime teve motivação política.

Guaranho segue hospitalizado, sem previsão de alta. Imagens de câmeras de segurança também mostram que, depois de matar o petista e ser baleado, ele foi agredido com chutes e pisões na cabeça por pessoas que estavam no aniversário da vítima.

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