Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de julho de 2022
Embora não haja vacina específica para a varíola do macaco, vários países estão estocando doses contra a varíola comum, para uso em caso de epidemia.
Foto: ReproduçãoO Brasil vai receber 50 mil doses da vacina contra a varíola do macaco no primeiro lote distribuído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) às Américas. No total, os países da região serão contemplados com 100 mil imunizantes. As doses serão adquiridas por meio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Trata-se de um imunizante de vírus inativado. Outras 100 mil doses serão enviadas a países da Europa. O imunizante deve ser administrado em duas doses, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda aplicação.
Nesta quinta-feira (28), o Brasil atingiu os mil casos confirmados da doença. Mais de 700 pacientes identificados com o vírus estão localizados em São Paulo, mas diversos Estados já registram transmissão comunitária, ou seja, aquela em que o paciente não sabe de quem pegou o vírus.
A varíola do macaco pode ser transmitida por meio de gotículas de saliva, secreção nasal ou contato com as lesões na pele geradas pela doença. No entanto, cerca de 95% dos novos casos até agora foram transmitidos por via sexual.
A data em que as primeiras doses serão entregues está sendo negociada com autoridades dos dois continentes. Em âmbito nacional, ela é discutida no Ministério da Saúde, mas a expectativa é que a entrega ocorra já nas próximas semanas.