Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 28 de julho de 2022
Resultado foi divulgado nesta quinta (28) pelo Tesouro Nacional. Superávit é registrado quando as receitas do governo superam as despesas.
Foto: Marcello Casal/Agência BrasilA Secretaria do Tesouro Nacional informou nesta quinta-feira (28) que as contas do governo federal registraram superávit primário de R$ 14,43 bilhões em junho deste ano.
O superávit é registrado quando as receitas do governo superam as despesas (sem considerar o pagamento de juros da dívida pública). Quando acontece o contrário, com as despesas superando as receitas, o resultado é de déficit.
O resultado de junho deste ano foi o maior para o mês desde 2011, quando o saldo positivo atingiu R$ 20,24 bilhões (valor corrigido pela inflação). A série histórica do Tesouro começa em 1997.
Segundo o governo, o saldo foi puxado pela arrecadação recorde no mês passado, que somou R$ 181 bilhões.
A última vez que o governo federal registrou saldo positivo em junho foi em 2013, quando o superávit foi de R$ 1,4 bilhão (descontada a inflação).
Em junho de 2021, quando os gastos com a pandemia da Covid estavam mais elevados, houve saldo negativo de R$ 82,2 bilhões.
Primeiro semestre
Ainda de acordo com o Tesouro Nacional, as contas do governo fecharam o primeiro semestre deste ano com superávit primário de R$ 56,5 bilhões (valor corrigido pela inflação).
Com os sucessivos recordes de arrecadação, o resultado do primeiro semestre é o melhor desde 2013. Naquele ano, o saldo positivo de janeiro a junho chegou a R$ 56,66 (descontada a inflação).
Em 2022, o governo está autorizado a fechar o ano com déficit primário de até R$ 170,5 bilhões. Esta é a meta fiscal deste ano, definida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Pelas contas do Ministério da Economia, o governo deve terminar o ano de 2022 com saldo negativo de R$ 59,35 bilhões. A última projeção da equipe econômica foi divulgada pelo governo na semana passada.