Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 29 de julho de 2022
Em reunião nesta sexta-feira (29), o vereador porto-alegrense Pedro Ruas (PSOL) foi anunciado como vice na chapa do deputado estadual Edegar Pretto (PT) ao governo do Rio Grande do Sul nas eleições de outubro. Ruas havia sido confirmado no dia 24 como pré-candidato ao Palácio Piratini, mas abriu mão para viabilizar a aliança dos dois partidos na disputa pelo Senado.
As tratativas envolvem outra “dança das cadeiras”: o também vereador Roberto Robaina abdica de encabeçar chapa ao Senado pelo PSOL para ser primeiro-suplente na proposta de “candidatura coletiva” do ex-governador petista Olívio Dutra ao cargo. Já o postulante à segunda-suplência será indicado em breve pelo PCdoB, que junto com PV e Rede Sustentabilidade completam a coligação.
“Eu tenho muito orgulho desse momento”, declarou Edgar Pretto por meio de nota distribuída à imprensa. “É com muita responsabilidade e diálogo, assumimos conjuntamente esse compromisso.”
“As forças progressistas do Estado se unem para chegar a uma vitória histórica”, acrescentou Pedro Ruas. “Esse é o nosso projeto, objetivo e obrigação.”
Nomes já definidos no RS
Até agora, o Rio Grande do Sul tem homologados – por meio de convenções partidárias realizadas nos últimos dias – outros quatro postulantes ao Palácio Piratini.
– Beto Albuquerque (PSB), advogado, dirigente partidário e ex-deputado. Seu vice ainda não está definido, assim como não há coligação definida.
– Onyx Lorenzoni (PL). Seu vice ainda não está definido e pode sair de uma das legendas coligadas (Patriota, Pros e Republicanos).
– Ricardo Jobim (Novo), advogado e empresário. Seu vice é Rafael Dresch (Novo), advogado e professor de Direito.
– Roberto Argenta (PSC), empresário e ex-deputado federal. Seu vice é a professora universitária Nivea Rosa (do Solidariedade).
– Outros nomes permanecem à espera de oficialização na corrida pela chefia do Executivo estadual. São eles Ana Rejane de Oliveira (PSTU), Eduardo Leite (PSDB), Gabriel Souza (MDB), Luis Carlos Heinze (PP), Vieira da Cunha (PDT), Carlos Messalla (PCB).
Essa lista, entretanto, está sujeita a reconfigurações conforme o avanço das peças no “jogo de xadrez” político-partidário.
De acordo com a legislação eleitoral, os partidos e coligações têm até 15 de agosto para registrar as candidaturas a governador (e vice), senador, deputado federal e deputado estadual, bem como seus respectivos suplentes. Para a Presidência da República, o prazo termina cinco dia antes.
A votação popular está marcada para 2 de outubro. Caso seja necessário segundo turno para a escolha de presidente e/ou governador, os eleitores voltarão às urnas no dia 30 do mesmo mês.
(Marcello Campos)
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