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Geral Supercomputador ajudará a Petrobras a procurar petróleo no fundo do oceano

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A Petrobras convocou o supercomputador Pégaso para auxiliar seus geofísicos na difícil tarefa de encontrar o lugar certo para perfurar poços exploratórios. (Foto: Felipe Gaspar/Agência Petrobras)

Quando o seu trabalho é encontrar petróleo a centenas de milhas da costa e a quilômetros de profundidade, nada melhor do que chamar seres mitológicos para ajudar. Depois de Fênix, Atlas e Dragão, a Petrobras convocou o supercomputador Pégaso para auxiliar seus geofísicos na difícil tarefa de encontrar o lugar certo para perfurar poços exploratórios, ou identificar a existência de petróleo no fundo do oceano. Afinal, um furo no lugar errado pode significar um prejuízo de US$ 100 milhões para a empresa. Com imagens sísmicas mais bem definidas, o Pégaso vai reduzir os riscos geológicos e operacionais, assim como o tempo entre a descoberta de um campo e sua entrada em produção.

O Pégaso será o quarto e maior supercomputador da estatal e o sétimo do Brasil, País bem colocado no ranking mundial de supercomputadores segundo o professor da Coppe/UFRJ Álvaro Coutinho, diretor do núcleo avançado de computadores de alto desempenho da universidade.

“O Brasil é o 11.º país do mundo em quantidade de supercomputadores, sendo três da Petrobras, o que mostra que ela tem um alto nível tecnológico. Estamos super bem colocados e, com o Pégaso, vamos ficar entre os 10 maiores”, disse Coutinho.

A montagem começou em julho, em Vargem Grande, no Rio de Janeiro, e até o final do ano o novo supercomputador, de 30 toneladas, vai entrar em operação. Quando estiver funcionando, terá a mesma capacidade de 150 mil laptops ou 6 milhões de celulares. Foram necessários 32 caminhões para levar todas as peças, que alinhadas correspondem à altura de um prédio de 10 andares (35 metros).

O Pégaso vem se juntar ao Fênix, ao Atlas e ao Dragão, três supercomputadores instalados nos últimos três anos e que elevaram a capacidade de processamento da estatal de 10, 2 petaflops em 2019 para 42 petaflops em 2021. Cada petaflop – sigla de Floating-point Operations Per Second – realiza 1 quatrilhão de cálculos por segundo.

Consultor master da Petrobras há 35 anos na área de tecnologia, Luiz Rodolpho Monnerat conta que os supercomputadores começaram a chegar à companhia em 2007, após a descoberta do pré-sal, e levaram alguns anos para atingir os 42 petaflops atuais. A Petrobras foi pioneira na América Latina no uso de placas gráficas para fazer processamento sísmico e uma das primeiras também a usar computadores de alta performance.

Com o Pégaso, a petroleira vai dobrar de capacidade e fechar o ano com 80 petaflops, agregando outros pequenos clusters (conjuntos) de computação, um deles apelidado de Tatu. Sozinho, o novo equipamento tem 62 petaflops, fazendo em segundos, por exemplo, o que um laptop poderia levar semanas.

“Desde os anos 70 a Petrobras trabalha com computadores de alta performance, mas não dá para comparar com o Pégaso. À medida que os processadores vão ficando mais rápidos, você consegue resolver problemas numéricos mais desafiadores e trazer mais economia para a empresa”, explica Monnerat. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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https://www.osul.com.br/supercomputador-ajudara-a-petrobras-a-procurar-petroleo-no-fundo-do-oceano/ Supercomputador ajudará a Petrobras a procurar petróleo no fundo do oceano 2022-07-31
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