Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2022
Aviões chineses invadiram o espaço aéreo de Taiwan
Foto: Li Bingyu/XinhuaA China anunciou nesta segunda-feira (08) que vai continuar realizando exercícios militares ao redor de Taiwan, os maiores já executados pelo país na região. O anúncio ignora pedidos de países ocidentais e vizinhos para que as ações sejam interrompidas e prolonga uma crise com os Estados Unidos.
Os exercícios, que são uma resposta à visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, à Taiwan na semana passada, estavam previstos para terminar no domingo (07). Na manhã desta segunda, porém, Pequim anunciou que as atividades seguirão sem data prevista de término na ilha, que o governo chinês considera parte de seu território. Já Taiwan reivindica ser um território independente.
“O Exército Popular de Libertação da China continuou executando exercícios conjuntos práticos e treinamento no mar e espaço aéreo ao redor da ilha de Taiwan, concentrado em organizar operações conjuntas submarinas e de ataques marítimos”, afirmou o Exército chinês em um comunicado.
O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan condenou a decisão de Pequim de estender os exercícios e afirmou que Pequim está deliberadamente criando crises e continuando a provocar Taipei.
Durante os exercícios na semana passada, aviões chineses invadiram o espaço aéreo de Taiwan. Mísseis foram disparados na região.