Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de novembro de 2015
A duas semanas do congresso do PMDB, marcado para o dia 17 deste mês, em Brasília, no qual o partido deve atualizar seu estatuto e aprovar um novo programa, o bloco anti-presidenta Dilma Rousseff da sigla adotou a estratégia de buscar protagonismo contra os correligionários governistas, escolhendo como alvo ministros da sigla. Eles acusam especialmente o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (RN), de liderar um movimento para esvaziar o grupo e implodir o encontro da legenda.
“Os caras são empregados da Dilma. Não agem como ministros do Brasil, mas como ministros dela e do PT que são capazes de fazer qualquer tipo de serviço para evitar o impeachment”, disse o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). Ele e o irmão, o ex-ministro da Integração Nacional na gestão Luiz Inácio Lula da Silva, Geddel Vieira Lima, que preside o PMDB da Bahia, são os porta-vozes da dissidência no partido.
“[Henrique] Alves queria que não houvesse congresso. Quem não quer que o partido se reúna é quem está empregado no governo. Não querem desagradar o empregador”, afirma Geddel.