Segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de novembro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Flavio Pereira
O deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PMDB), que preside a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, informa à coluna que será realizada, na próxima quarta-feira, audiência pública para marcar os um mil dias da tragédia da boate Kiss. A mobilização lembra os fatos da madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, quando 242 pessoas perderam a vida no incêndio que ocorreu no interior da casa noturna, localizada na cidade de Santa Maria. A tragédia é considerada a segunda maior do País em número de vítimas e sobreviventes. Foram convidados sobreviventes da tragédia e familiares das vítimas, representantes do Ministério Público do RS, da prefeitura de Santa Maria, do governo do Rio Grande do Sul, do Ministério da Saúde, Ministério Público da União, Ministério Público do Trabalho e os delegados responsáveis pela investigação. Pimenta explica que o objetivo é não deixar que o caso seja esquecido e evitar que novos episódios se repitam.
Mais rigor no combate às drogas
Coordenador da Frente Parlamentar Mista de Combate às Drogas e Movimento Brasil Sem Drogas, o deputado federal gaúcho Osmar Terra (PMDB) está divulgando um abaixo-assinado que circula no País e também na internet que exige, entre outros pontos, punições mais severas a traficantes, reforço do trabalho policial e da Justiça, a não descriminalização do consumo e do porte de drogas, a obrigação de o Estado garantir tratamento adequado e humanizado aos dependentes químicos. Terra estima que a campanha deve reunir dois milhões de assinaturas em todo o Brasil. Também haverá audiências públicas em todas assembleias legislativas e no maior número possível de câmaras de vereadores.
Jobim não participa da fraude venezuelana
Justiça se faça: foram firmes as posições do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, e do ex-presidente da corte, o gaúcho Nelson Jobim, que se negaram a avalizarem o engodo das eleições com urna eletrônica na Venezuela. O governo venezuelano, utilizando a Unasul como intérprete e com respaldo do assessor da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, tentou substituir Jobim na chefia da comitiva de observadores da eleição da Venezuela, sob pretexto de que ele é “incontrolável”. O próprio ex-ministro relatou o episódio na sua coluna de opinião no jornal Zero Hora, onde frisa que “o ministro Toffoli, em contato com o secretário especial, Marco Aurélio Garcia, manifestou sua indignação e informou que o Tribunal não participaria da missão. Eu tomei a mesma posição”.
A agonia da votação do redutor das RPVs
O governo do Estado tentará nesta terça-feira, pela quinta vez, colocar em votação o projeto de lei que reduz o limite de pagamentos das RPVs (Requisições de Pequeno Valor) dos atuais 40 salários (R$ 31,5 mil) para sete salários mínimos (R$ 5,5 mil). Uma saída para o governo conquistar os votos que faltam junto aos deputados da base de apoio será aceitar uma emenda com o aumento do teto para dez salários.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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