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Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2022
Exposição no Itamaraty prossegue até 5 de setembro
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilO Ministério das Relações Exteriores abriu nesta quinta-feira (25), em Brasília, a exposição “Um coração ardoroso: vida e legado de D. Pedro I”. O evento faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e permite que o público veja o coração do imperador, que está conservado em uma cápsula de vidro.
Emprestado pelo governo português para ser exposto durante as comemorações, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) na segunda-feira (22).
No Palácio do Itamaraty, o órgão encontra-se na Sala Santiago Dantas. Até 5 de setembro, o local fica aberto a visitas agendadas de estudantes das escolas do Distrito Federal e, nos finais de semana, a visitação é aberta ao público em geral. Os horários de visitação e as regras que devem ser seguidas pelo público podem ser conferidas no site do Itamaraty.
Conservado em formol há 187 anos, o coração do imperador deixou Portugal pela primeira vez. O retorno do órgão ao país europeu está marcado para 8 de setembro.
A Polícia Federal e as Forças Armadas fazem a segurança da relíquia. O valor gasto pelo governo brasileiro para trazer o coração do imperador não foi divulgado.
Dom Pedro I foi o responsável por declarar a independência do Brasil. Os restos mortais dele estão sepultados na cripta imperial, no Parque da Independência, em São Paulo. Já o coração é mantido na capela-mor da Igreja de Nossa Senhora da Lapa, em Porto.