Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 1 de setembro de 2022
De janeiro a agosto, foram dez doadores de órgãos, o que resulta em 30 pessoas transplantadas e que saíram da fila de espera
Foto: Joel Vargas/Arquivo PMPAO HPS (Hospital de Pronto Socorro) ocupa a segunda colocação em número de órgãos oferecidos para transplante em Porto Alegre e no Estado. De janeiro a agosto, foram dez doadores de órgãos, o que resulta em 30 pessoas transplantadas e que saíram da fila de espera. A informação é da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante da instituição.
Desde 2002, o setor é responsável por coordenar as ações referentes à doação de órgãos no HPS, com a identificação do potencial doador, passando pela entrevista familiar, suporte e acompanhamento. Formada por dois médicos, oito enfermeiros, um assistente social e um psicólogo, a comissão funciona em regime de sobreaviso nas 24 horas do dia, sete dias por semana.
Em setembro, mês que lembra a importância da doação e do transplante de órgãos, o HPS amplia o espectro, incluindo a captação de córneas. O coordenador da comissão, médico Cristiano Franke, comemora: “Almejamos proporcionar mais doações de córneas e atender mais pessoas que precisam do transplante para voltar a enxergar e, atualmente, estão em lista de espera”. O processo contou com apoio da direção do hospital e respaldo da Central Estadual de Transplantes e do Banco de Córneas da Santa Casa de Misericórdia.
Setembro Verde
O Dia Nacional da Doação de Órgãos é lembrado em 27 de setembro. Para marcar o mês, o HPS organizou ações de conscientização e esclarecimento sobre o tema, incluindo programação científica voltada aos profissionais e abordagens com o público que frequenta o hospital.
Na abertura das atividades, nesta sexta-feira (02), haverá palestras durante todo o dia com temas como a relevância social dos transplantes e a importância da humanização no processo de doação.
Conforme informações da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, das 231 notificações de morte encefálica registradas no Estado de janeiro a maio deste ano, apenas 71 se tornaram doadores efetivos. A negativa familiar aparece como principal causa da não efetivação da doação. “Por isso, é essencial que as pessoas avisem os familiares a respeito da vontade de ser um doador de órgãos”, destaca Franke.