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Economia Inflação brasileira medida pelo IPC-S cai 0,57% em agosto

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Por outro lado, Alimentação (0,38% para 0,07%) e Comunicação (-0,74% para -1,03%) apresentaram recuo em suas taxas de variação.

Foto: Reprodução
Por outro lado, Alimentação (0,38% para 0,07%) e Comunicação (-0,74% para -1,03%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. (Foto: Reprodução)

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou 0,57% no fechamento de agosto, após deflação de 0,95% na terceira quadrissemana do mês e contração de 1,19% em julho. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou inflação de 6,62% nos 12 meses até agosto, menor do que o avanço de 8% no período até julho.

A queda mensal foi menor do que a prevista pela mediana de outras pesquisas, que estimavam recuo de 0,69% no mês. As projeções iam de -0,77% a -0,43%.

Cinco das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram acréscimo em suas taxas de variação entre a terceira quadrissemana de agosto e o fechamento do mês, com destaque para Educação, Leitura e Recreação (-2,24% para 0,46%), puxada por passagem aérea (-13,34% para 2,07%).

Transportes (-4,31% para -3,56%), Habitação (-0,25% para -0,09%), Vestuário (0,35% para 0,53%) e Despesas Diversas (0,35% para 0,36%) foram outros grupos a registrar avanço da variação no período. Nessas classes, houve pressão de gasolina (-14,34% para -11,62%), tarifa de eletricidade residencial (-3,07% para -2,33%), calçados femininos (-0,24% para 0,14%) e alimentos para animais domésticos (-0,28% para -0,05%), respectivamente.

Por outro lado, Alimentação (0,38% para 0,07%) e Comunicação (-0,74% para -1,03%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nesses grupos, os itens mais influentes foram laticínios (5,41% para 2,64%) e tarifa de telefone residencial (-0,44% para -4,23%).

Ainda de acordo com a FGV, Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação de 0,77% registrada na terceira quadrissemana, sob influência de artigos de higiene e cuidado pessoal (1,48% para 1,65%) e medicamentos em geral (0,22% para 0,11%).

Plano e seguro de saúde (1,16% para 1,16%), passagem aérea (-13,34% para 2,07%) e aluguel residencial (0,36% para 0,72%) foram os itens que mais pressionaram o indicador para cima entre a terceira quadrissemana e o fechamento de agosto. Refeições em bares e restaurantes (0,51% para 0,63%) e leite tipo longa vida (7,33% para 1,71%) completam a lista.

Em contrapartida, gasolina (-14,34% para -11,62%), tarifa de eletricidade residencial (-3,07% para -2,33%) e etanol (-9,51% para -8,95%) foram os itens que mais contribuíram para o recuo do IPC-S, seguidos por tomate (-17,48% para -13,29%) e tarifa de telefone móvel (-2,51% para -2,26%).

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