Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de setembro de 2022
Sem exigências para entrar na Argentina, Bariloche pode voltar a ser um dos destinos preferidos dos brasileiros.
Foto: Turismo de Bariloche/DivulgaçãoAs barreiras sanitárias, tão rígidas durante o auge da pandemia de covid, estão cada vez mais frouxas. Recentemente, Argentina e Chile, dois dos destinos preferidos dos brasileiros na América do Sul relaxaram ainda mais suas regras de entrada de turistas internacionais.
Argentina
A Argentina anunciou esta semana que não exigirá mais de viajantes internacionais a apresentação do seguro de saúde com cobertura para a covid. A exigência era a única relacionada à doença ainda em vigor para quem quisesse entrar no país e valia tanto para estrangeiros quanto para argentinos retornando do exterior.
O país vizinho reabriu as portas para os brasileiros em outubro de 2021, após um ano e meio fechado por conta da pandemia. De lá para cá, as exigências sanitárias foram caindo, uma a uma.
Em janeiro, o governo deixou de exigir, de viajantes completamente vacinados, a apresentação de testes PCR negativo para covid. Em abril, foi a vez de o comprovante de vacinação ser deixado de lado. Para entrar em território argentino, o visitante precisava apenas assinar uma declaração sanitária e apresentar o seguro saúde com cobertura para a doença – e se a estadia fosse menor do que 24 horas, nem isso era necessário.
Agora, com o fim da última exigência sanitária, a documentação exigida dos brasileiros para entrar na Argentina volta a ser a mesma de antes da pandemia: passaporte válido ou carteira de identidade original com foto “reconhecível” (carteira de motorista não é aceita para entrada via aeroportos, apenas na fronteira terrestre em Puerto Iguazú, na altura de Foz do Iguaçu).
Chile: menos burocracia
Um dos países com maior controle sanitário de entrada durante a pandemia, o Chile também flexibilizou bastante seus protocolos, diminuindo consideravelmente a burocracia para visitante. Desde o último dia 31 de agosto, viajantes internacionais completamente vacinados contra o coronavírus não precisam mais preencher a Declaração C19, um formulário que funcionava como validação para o comprovante de imunização brasileiro.
Com isso, o certificado de vacinação emitido no Brasil, junto com o documento de identidade, passa a ser válido como Mobility Pass para que o turista possa entrar em hotéis, restaurantes ou voar dentro do Chile. Ele deve ser apresentado no momento do embarque e sempre que requisitado.
As novas regras também isentam os menores de 18 anos de apresentarem qualquer documentação relativa à imunização contra a doença. Já quem não estiver com a vacinação completa, no entanto, deve apresentar um resultado negativo de teste PCR realizado no máximo 48 horas antes da partida, para entrar no Chile.
Novos voos
A partir de dezembro, quem viaja a partir do Galeão, no Rio, terá mais opções de voos para grandes capitais da América do Sul. O aeroporto carioca ganhará novas frequências da JetSmart, uma companhia aérea low-cost chilena, para Santiago, no Chile, e Buenos Aires, na Argentina.
A primeira a começar a operar será a rota para a capital Argentina, em 6 de dezembro. Serão três saídas semanais, às terças, quintas e sábados, com tarifas promocionais (US$ 156 de Buenos Aires ao Rio, e US$ 89 no sentido contrário, com taxas incluídas).
Já os voos para Santiago começarão em 29 de dezembro, e acontecerão cinco vezes por semana: segundas, terças, quintas, sábados e domingos. Os bilhetes custam a partir de US$ 100, com taxas incluídas. Este novo destino se soma ao relançamento da rota Santiago-Foz de Iguaçu, iniciada em 2020.