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Saúde Dor na cervical está relacionada ao estresse em 80% dos casos

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A chamada "cervicalgia" não é uma doença específica, mas sim é chamada a dor no pescoço descrita na região cervical da coluna

Foto: Divulgação
A chamada "cervicalgia" não é uma doença específica, mas sim é chamada a dor no pescoço descrita na região cervical da coluna. (Foto: Divulgação)

A coluna vertebral é uma parte essencial do corpo e uma das mais móveis. Os profissionais estimam que sejam feitos cerca de 600 movimentos por hora, fato que somado ao trabalho, à expectativa de vida e ao envelhecimento estão envolvidos na origem de problemas degenerativos e de dores cervicais.

Segundo o Leonel Shteinberg, especialista em cirurgia de patologia da coluna, a famosa “cervical”, que é formada por sete vértebras e seis discos intervertebrais, está localizada na junção da cabeça com o tronco e é a área de maior mobilidade de toda a coluna. Por sua vez, ela é dividida em duas partes: a região cervical superior, C1 e C2, e a inferior, C3 a C7, e costuma ser a parte do corpo que mais recebe consultas médicas, devido ao que se chama de cervicalgia. “Mais de 90% dos casos são benignos e não são considerados graves o suficiente para realizar cirurgia ou comprometer a saúde”, acrescenta Shteinberg.

O que é cervicalgia?

A chamada “cervicalgia” não é uma doença específica, mas sim é chamada a dor no pescoço descrita na região cervical da coluna. As causas podem ser problemas mecânicos, posturais ou traumáticos e problemas degenerativos, como osteoartrite ou osteoporose. Há quem diga que ocorre com mais frequência em mulheres, devido a tarefas diárias e distúrbios relacionados à menopausa.

Por outro lado, um estudo liderado pela Universidade de Múrcia, na Espanha, destacou que mais de 80% dos testes confirmaram a relação entre estresse psicológico e problemas musculoesqueléticos, determinando que os níveis de estresse aumentam o risco de aparecimento de sintomas, especialmente em regiões lombares e cervicais.

Quais são os sintomas da cervicalgia?

Segundo a Clínica da Universidade de Navarra, os sintomas mais predominantes deste tipo de desconforto são dor na região do pescoço, dificuldade de mobilidade, dores de cabeça, tontura e rigidez

— Estamos ouvindo cada vez mais em consultas pacientes com dores no pescoço, desde uma ‘tensão’ nos ombros até episódios em que eles não podem mexer a cabeça sem sentir dores fortes em todo o pescoço. Muitas vezes é acompanhada de outros sintomas, como formigamento ou até uma dor que “desce” pelos braços até a mão ou dor de cabeça. As origens desta dor têm muitas causas. Tensão diária, má postura no trabalho e levantamento de peso de forma incorreta, podem por si só causar dores, principalmente se estiverem associadas a algum desgaste anterior que os discos ,que são os ‘amortecedores da coluna, apresentam — diz Sebastián Senes, especialista em Oncologia Ortopédica do Hospital Britânico de Buenos Aires.

A dor no pescoço pode ser prevenida?

Para os profissionais, a melhor forma de prevenir o aparecimento de dores é evitar atividades cotidianas de risco que possam prejudicar a coluna cervical, como levantar objetos pesados, praticar esportes que exijam muito movimento da coluna e estar constantemente com má postura.

Quando você deve se preocupar com a dor cervical?

— É importante estar sempre atento a qualquer dor no corpo. Muitas cervicalgias podem diminuir com repouso, aplicação de calor local e exercícios de cinesiologia para fortalecer e alongar os músculos. No entanto, existem outras doenças mais graves que podem começar com dores no pescoço, por isso é aconselhável consultar o traumatologista, quando o problema persistir e for frequente — alerta Sebastián Senes.

Que tratamentos existem para a dor de pescoço?

— As primeiras consultas para dores no pescoço, dores de cabeça ou contrações musculares são mais comuns, para tratá-las é recomendado primeiro imobilizar, não completamente, com calor e relaxantes musculares por via oral e depois, realizar uma ressonância magnética nuclear (RM) e um feixe -X —esclarece Steinberg — Caso haja comprometimento neurológico, uma intervenção cirúrgica é considerada. Geralmente, acontece em pacientes que têm fortes dores no braços que não passam sem remédios e têm dificuldade em manipular objetos — completa.

Segundo Shteinberg, antes de indicar a cirurgia para a doença, é possível experimentar os tratamentos de Cinesiologia de Reeducação Postural Global (RPG) — um tipo de tratamento cuja abordagem se baseia em uma ideia abrangente do sistema muscular formado por cadeias musculares, que podem lidar com a coagulação resultante de fatores constitucionais, comportamentais e psicológicos.

— Se depois disso não melhorar e houver comprometimento neurológico, a cirurgia é feita. Para as dores cervicais não há cura cirúrgica, no momento só tratamentos para diminuir a dor.

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https://www.osul.com.br/dor-na-cervical-esta-relacionada-ao-estresse-em-80-dos-casos/ Dor na cervical está relacionada ao estresse em 80% dos casos 2022-09-12
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