Por Redação O Sul | 13 de setembro de 2022
Ministro Benedito Gonçalves, do TSE, destacou que a conduta quebra a isonomia entre candidatos porque explora ocasião inacessível aos demais competidores
Foto: Marcos Corrêa/PRO Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve, por unanimidade, decisões do ministro Benedito Gonçalves que proibiram a utilização de imagens dos atos de 7 de Setembro pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
As decisões analisadas foram proferidas no último final de semana e acolheram pedidos das campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Soraya Thronicke (União Brasil). Ambos alegaram abuso de poder político e econômico por parte de Bolsonaro ao usar atos cívicos, bancados com dinheiro público, para promover sua campanha.
“A associação entre a campanha dos representados e o evento cívico-militar foi incentivada por Bolsonaro, o que pode ter desdobramentos na percepção do eleitorado quanto ao limite dos atos oficiais e de campanha”, disse o ministro relator, Benito Gonçalves. Ele destacou ainda que a conduta quebra a isonomia entre candidatos “porque explora a atuação de chefe de Estado em ocasião inacessível aos demais competidores”.
