Terça-feira, 19 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 15 de setembro de 2022
O ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) que apóia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, lidera a disputa ao governo do Rio Grande do Sul, seguido pelo ex-governador Eduardo Leite (PSDB). Onyx somou 28,9% das preferências, e Eduardo Leite chegou a 27,6% na pesquisa induzida realizada entre os dias 4 e 8 de setembro, em 273 municípios. Os índices caracterizam empate técnico, mas mostram uma virada em relação às pesquisas anteriores, realizadas por outros institutos. Contratada pela consultoria Arko Advice, a pesquisa da AtlasIntel foi registrada no TSE sob o numero 04302/2022.
Os demais candidatos, segundo a pesquisa
O candidato da frente de esquerda liderada pelo PT, o deputado estadual Edegar Pretto teve 15,5%.
Argenta deixa Heinze para trás
O dado relevante desta pesquisa, está no crescimento do empresário Roberto Argenta (PSC) que somou 3,6% e ultrapassou o senador Luis Carlos Heinze (PP) com 3%. Seguem Ricardo Jobim (Novo) 1,7%, Vieira da Cunha (PDT) 1% , Rejane de Oliveira (PSTU) 0,4%, Carlos Messala (PCB) 0,2% e Vicente Bogo (PSB) com 0,1%.
Senado: General Mourão ultrapassa Olívio Dutra
O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos), parece estar sendo beneficiado pelo fenômeno do voto útil a partir do apoio declarado do presidente Jair Bolsonaro, e passa a liderar a disputa da única vaga ao Senado: 32,4% contra 31% de Olívio Dutra (PT), cuja candidatura representa um “coletivo” e tem o compromisso de ceder parte do mandato ao candidato do PSOL, o suplente Roberto Robaina e à vereadora de Viamão, Fatima Maria (PT). Na terceira posição na disputa ao Senado, está a ex-senadora Ana Amélia (PSD): 9,5% e a candidata do PP, Comandante Nádia com 2,3%.
Assassino incensado pela imprensa é seguidor de Lula
O PT, com apoio nas narrativas do que há de pior na imprensa e na esquerda, pretendia jogar na conta do presidente Jair Bolsonaro, o caso do assassino de 39 anos, que confessou ter matado brutalmente a ex-companheira, de 37, e um dos filhos do casal. Tudo ia bem até o acusado ser preso. Na delegacia, ele levantou a manga da camisa para mostrar uma tatuagem do ex-presidiário Lula sobre a palavra “free” (“livre”, em inglês), no braço esquerdo. E um dos filhos assassinado por ele, tinha o nome de Luis Inácio. De forma hipócrita, após perceber que o assassino era um simpatizante de Lula, o partido divulgou ontem uma nota oficial condenando a violência. O presidente Jair Bolsonaro comentou o episódio:
“Após mais uma tentativa covarde de me associar a um crime brutal sem o menor fundamento, a imprensa teve que descartar a narrativa por conta de uma tatuagem de Lula no braço do assassino. Dificilmente seguirão dando destaque, prova de que a preocupação nunca foi com as vítimas.”
As esquerdas perderam as ruas
O experiente jornalista Claudio Humberto trouxe aqui em O Sul sua avaliação: o fracasso dos comícios de Lula, após os milhões de “cuscuz clan” bolsonaristas, confirma a análise do cientista político Fernando Schuller, para quem “as esquerdas perderam as ruas. E ganharão as eleições?”.
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