Terça-feira, 19 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 16 de setembro de 2022
Levantamento feito pelo Instituto Brasmarket a pedido da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro aponta Jair Bolsonaro (PL) na liderança na disputa pela Presidência da República. Segundo a pesquisa, ele teria 43,5% das intenções de voto se as eleições fossem hoje contra 30,5% do ex-presidente Lula, uma diferença de 13 pontos percentuais às vésperas do primeiro turno.
Quando analisados os votos válidos, o levantamento aponta para reeleição do presidente ainda no primeiro turno. O cálculo dos votos válidos desconsidera brancos e nulos, que na pesquisa somam 6,8%, e também os eleitores que não sabem, que corresponde a 5,3% na estimulada.
Ciro (PDT), Simone (MDB) e Soraya (UB) também tiveram tímidas melhorias na pontuação, atingindo 7,6%, 4,6% e 0,8%, respectivamente. Felipe D’ávila (Novo) se manteve com 0,3%.
Pesquisa registrada no TSE sob o número BR-01527/2022, em 09/09/2022.
STF abre duas vagas em 2023
Os mandatos dos ministros Ricardo Lewandowski (maio) e Rosa Weber (outubro) se encerram no próximo ano. Ambos completam a data limite para permanecer no Tribunal, e o novo presidente já poderá usar a caneta para indicar dois novos membros do STF.
Para Gilmar Mendes, PT tinha “plano perfeito” de governança corrupta para se “eternizar’ no poder”
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes já alertava em setembro de 2015 que havia identificado o que chamou de “modelo de governança corrupta” do PT, que tinha o “plano perfeito” para se “eternizar” no poder, mas que a Operação Lava-Jato “estragou tudo”. Na avaliação do ministro, que em votação no Supremo se posicionou a favor do financiamento de empresas em campanhas eleitorais, o PT é contra esse tipo de doação porque o partido conseguiu em propinas dinheiro para disputar as “eleições até 2038”. “E deixariam os caraminguás para os demais partidos. Era uma forma fácil de se eternizar no poder”, afirmou o ministro. Gilmar Mendes também afirmou que o esquema investigado pela Lava-Jato revela um “modelo de governança corrupta” que, para ele, pode ser chamado de “cleptocracia”.
“O partido já tinha esse dinheiro. Estava captando, como vocês sabem, nesse modelo que está sendo revelado da Lava-Jato. Na verdade no que se instalou no país nesses últimos anos e está sendo revelado na Lava-Jato. É um modelo de governança corrupta, algo que merece o nome claro de cleptocracia. Isso que se instalou”, disse Mendes.
“O que atrapalhou todo esse projeto, que era um projeto de consolidação do grupo do poder, no poder, eternização? O que atrapalhou? A Lava-Jato. A Lava-Jato estragou tudo. Evidente que a Lava-Jato não estava nos planos […] O plano era perfeito, mas não combinaram com os russos”, completou o ministro.
TSE negou direito de resposta a Geraldo Alckmin
O candidato a vice na chapa do PT, Geraldo Alckmin, teve negado pedido de direito de resposta protocolado no TSE. Alckmin pedia espaço na propaganda eleitoral do presidente Jair Bolsonaro para rebater declarações suas feitas em 2017, que estão sendo reproduzidas. A alegação de Alckmin é que a sua fala “está fora de contexto”, o que foi rechaçado pelo TSE. A propaganda de Jair Bolsonaro continuará reproduzindo o vídeo onde Geraldo Alckmin afirma:
“Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, ele quer voltar à cena do crime. Nós o derrotaremos nas urnas. Lula será condenado nas urnas pela maior recessão da história.”
STF derruba decisão do Congresso e suspende piso da enfermagem
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para suspender a decisão dos senadores e deputados e manter a decisão do ministro Luís Roberto Barroso que suspendeu a lei do piso salarial da enfermagem sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. Dos 11 ministros, Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin foram contra a suspensão da lei que criou o piso da enfermagem.
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