Sábado, 26 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2022
O cantor Leandro Lehart, do grupo Art Popular, foi condenado a 9 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão e 24 dias-multa por estupro e cárcere privado contra uma mulher. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, os crimes teriam ocorridos em outubro de 2019.
A condenação foi realizada pela 17ª Vara Criminal de São Paulo. A decisão previa regime inicial fechado, porém, o juiz autorizou que Leandro recorra em liberdade.
Segundo informações, Leandro Lehart e a vítima se conheceram no final de 2017. Eles teriam mantido um relacionamento casual até 2019, quando ocorreram os crimes.
Por meio de nota, a defesa da vítima, a advogada Priscila Pamela C. Santos afirma que “o acerto da decisão condenatória é inconteste”.
E acrescenta: “Registramos com pesar o vazamento do caso e a exposição indevida da vítima, uma mulher que teve a vida arruinada por mais um ato de brutalidade contra a mulher. A sensação de termos conduzido esse trabalho com o devido cuidado, acolhimento, dedicação e responsabilidade, que culminou nesse resultado justo, é o que deve mover não só os profissionais do direito, mas toda a sociedade, na busca pela erradicação da violência contra a mulher”, diz a defesa da vítima.
Na sexta-feira (16), o cantor utilizou as redes sociais para comentar o caso.
“Estou sendo vítima de uma grande injustiça, mas a verdade vai prevalecer em breve. São 40 anos de carreira e 50 anos de vida acreditando na justiça, e mesmo que ela tarde, ela não falha. E a maldade não prevalecerá nunca”, escreveu em sua conta no Instagram.
Na mesma publicação, o artista exibiu uma nota de sua defesa, que afirma: “A defesa técnica de Leandro Lehart, em atenção aos pedidos da imprensa por comentários, informa que o caso corre em segredo de Justiça e ainda pende de decisão final, o que impede maiores considerações quanto aos fatos”.
Prisão em flagrante de ator
O ator José Dumont, preso em flagrante na última semana, teria armazenado 240 fotos e vídeos de pornografia infantil, segundo a investigação da Polícia Civil do Rio. Os arquivos foram encontrados no celular e no computador do ator, no ato da prisão, na casa dele, no Catete, Zona Sul do Rio.
O artista passou por audiência de custódia nesta sexta-feira (16). Ele ficou algemado durante a sessão. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva, de acordo com a decisão do juiz Antonio Luiz Da Fonsêca Lucchese.
“A prisão se mostra necessária e proporcional, data vênia do entendimento defensivo, devendo ser destacado que os fatos imputados ao custodiado são tipificados como crimes graves, notadamente porque policiais civis ao cumprirem mandado de busca e apreensão em desfavor do indiciado teriam encontrado em seu celular e no computador imagens e vídeos de crianças e adolescentes em prática de atos libidinosos”, afirmou o juiz em decisão.
O magistrado também determinou que José passasse por atendimento médico, já que ele teria problemas de saúde, como hipertensão, gastrite, sífilis e alterações na tireóide.
Após a prisão, a Globo retirou o ator do elenco de Todas as Flores, novela que estava sendo produzida para o Globoplay. Em nota, a emissora afirmou que “nenhum comportamento abusivo e criminoso é tolerado pela empresa”.
À polícia, o ator afirmou que armazenou as imagens porque realizaria um trabalho envolvendo o assunto. Mas de acordo com as investigações, ele teria ainda se aproveitado do prestígio de ser ator com mais de 40 anos de carreira e com reconhecimento nacional para atrair a atenção de um adolescente de 12 anos de idade, que era fã dele, e desenvolveu um relacionamento próximo oferecendo ajuda financeira e presentes.