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Saúde Como será o sexo do futuro? Saiba o que a ciência já tem reservado

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Especialistas trabalham para implantar eletrodos perto da medula espinhal para fornecer um orgasmo com o toque de um botão.

Foto: Pixabay
Especialistas trabalham para implantar eletrodos perto da medula espinhal para fornecer um orgasmo com o toque de um botão. (Foto: Pixabay)

Já não é mais um segredo que a tecnologia mudou o sexo, principalmente com a ascensão da pandemia, tempo em que muito se aderiu a práticas remotas por conta do isolamento social. Mas o sexting e os brinquedos eróticos controlados por aplicativo já estão acontecendo! Como é o sexo do futuro, então?

De acordo com o psicólogo Justin Lehmiller, apresentador do podcast Sex and Psychology, eventualmente pode haver um “botão de orgasmo”. Na prática, existem médicos trabalhando para implantar eletrodos perto da medula espinhal para fornecer um orgasmo com o toque de um botão.

“Esta tecnologia pode ajudar as pessoas com deficiência ou que têm dificuldade em atingir o clímax. Mas o risco é que se torne uma muleta – em vez de tentar cultivar experiências sexuais satisfatórias, as pessoas vão direto para o clímax”, disse Lehmiller ao The Wall Street Journal.

De fato, algumas pesquisas, em grande parte decorrentes de experimentação clínica ou médica, indicam que a tecnologia controversa já está a caminho. E vários especialistas, incluindo alguns dos cientistas que conduzem esses estudos, disseram ao Futurism que acham que a estimulação neural feita puramente para fins recreativos não será apenas possível, mas também será um sucesso entre o público.

Vários estudos usaram estimulação elétrica em nervos específicos para tratar e melhorar a função da bexiga, mas os cientistas perceberam que exatamente os mesmos estímulos também pareciam tratar distúrbios de disfunção sexual que dificultam a excitação, especialmente em mulheres.

Mas o prazer derivado da estimulação elétrica pode assumir muitas formas, seja sendo massageado por poderosos impulsos elétricos em seus músculos — o aumento de dopamina pelo uso de tecnologia que pode torná-lo mais rápido, mais forte e mais inteligente —, ou usando uma sonda elétrica profunda em seu corpo.

Os especialistas projetam que, no ritmo atual de trajetória da pesquisa, a tecnologia poderia chegar ao mercado em apenas alguns anos.

Brinquedos

De acordo com Lehmiller, os brinquedos sexuais também se tornarão mais sofisticados no futuro. Na verdade, veremos até o surgimento de robôs sexuais, que além de poder atender aos desejos físicos, também serão capazes de atender às necessidades emocionais das pessoas. (de acordo com o Grupo Pander ).

“Alguns brinquedos serão sobre intimidade, não apenas sexo. Os robôs poderão segurar sua mão ou fornecer outros comportamentos reconfortantes”, estima o psicólogo. Conforme já comentamos, alguns exemplos de dispositivos atualmente disponíveis são brinquedos de controle remoto que permitem aos parceiros proporcionar experiências sexuais a distância.

Virtual

No entanto, o próprio especialista reconhece que o sexo no cenário virtual pode ter alguns reveses. “Não sabemos qual será o impacto de se envolver com uma fantasia virtual. Se alguém se envolver em um ato virtual que seria ilegal na vida real, isso aumentará a fantasia e fará com que eles queiram agir no mundo real?”, reflete o psicólogo.

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