Segunda-feira, 28 de abril de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Quatro em cada dez indústrias brasileiras investirão em energias renováveis

Compartilhe esta notícia:

Entre os principais entraves para a ampliação do uso de energias limpas na produção estão a falta de incentivos ao uso de energia solar. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Quatro em cada dez indústrias brasileiras pretendem fazer investimentos para reduzir gargalos no uso de energias renováveis na produção nos próximos anos, segundo levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Instituto FSB Pesquisa.

De acordo com a pesquisa que ouviu 2.500 gestores de indústrias no País, entre os principais entraves para a ampliação do uso de energias limpas na produção estão a falta de incentivos ao uso de energia solar (17%), o baixo investimento em energia renovável (16%) e a subutilização do potencial de geração eólica no país (7%).

A pesquisa foi a campo entre 23 de junho e 9 de agosto deste ano e ouviu executivos de grandes e médias empresas industriais nos 26 Estados e no Distrito Federal.

Produção industrial

A produção industrial caiu para 49 pontos no Brasil em setembro, ante 54,9 pontos registrado no mês anterior, conforme mostrou a Sondagem Industrial da CNI nesta terça-feira (18).

O índice ficou abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa aumento de queda da produção industrial. O emprego, por sua vez, registrou uma desaceleração e foi para 51,4 pontos no mês passado, porém acima da linha divisória.

Segundo a CNI, a falta ou alto custo de matéria-prima, que vinha sendo apontada pelas indústrias como o maior problema enfrentado pelo setor desde o terceiro de trimestre de 2020, caminha no sentido da normalização.

A falta ou o alto custo da matéria-prima se mantém há mais de dois anos como o maior problema enfrentado pelo setor industrial brasileiro. No terceiro trimestre de 2022, entretanto, o problema foi bem menos sinalizado pelos empresários, atingindo 38,1% das respostas das empresas, 14,7 pontos porcentuais abaixo do segundo trimestre, quando atingia 52,8% das empresas.

A economista da CNI Larissa Nocko destaca que, desde o início da pandemia, no primeiro trimestre de 2020, a falta ou o alto preço da matéria-prima tem sido o principal entrave à produção. “Apesar da desaceleração da produção em setembro e das expectativas menos otimistas, a normalização da cadeia e suprimentos é um elemento central para a retomada do ritmo de produção industrial”, afirmou em nota.

A elevada carga tributária se manteve na segunda colocação entre os principais problemas apontados pelo setor industrial, atingindo 32,8% das empresas no terceiro trimestre de 2022. As taxas de juros elevadas e a demanda interna insuficiente vem logo depois, atingindo 24,9% e 24,7% das empresas, respectivamente.

O indicador de evolução do preço de matérias-primas ficou em 56,2 pontos entre julho e setembro deste ano, uma queda de pouco mais de dez pontos em relação a abril e junho, quando registrou 66,9 pontos. O dado reforça a percepção da indústria de normalização, ainda que parcial, da cadeia de suprimentos.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Uber tem o direito de descredenciar motorista que assedia passageiras
Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pede a suspensão do empréstimo consignado do Auxílio Brasil
https://www.osul.com.br/quatro-em-cada-dez-industrias-brasileiras-investirao-em-energias-renovaveis/ Quatro em cada dez indústrias brasileiras investirão em energias renováveis 2022-10-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar