Terça-feira, 19 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 22 de outubro de 2022
Diversos institutos de pesquisa começam a coincidir nos dados trazidos nos últimos dias em relação às eleições para presidente da República e governo do Rio Grande do Sul. Jair Bolsonaro, apresentado no início da semana em empate técnico, agora já aparece na liderança em algumas pesquisas divulgadas nesta sexta-feira (21). No Rio Grande do Sul, a liderança de Onyx Lorenzoni (PL), aliado de Jair Bolsonaro, se consolida diante de Eduardo Leite (PSDB) que nos últimos dias aproximou-se dos principais aliados de Lula (PT).
Veritá confirma a virada e mostra Bolsonaro com 51,4%
O Instituto Veritá, o que mais acertou nas pesquisas desde o primeiro turno, divulgou nesta sexta-feira um levantamento para a eleição presidencial, que confirma algo que já vinha sendo demonstrado até por outros institutos que costumam errar em favor do candidato da esquerda. Os números do Veritá mostram Jair Bolsonaro (PL) com 49,4 e lula (PT) com 46,7. No cenário para votos válidos, estes percentuais ficam em 51,4 para Bolsonaro, e 48,6 para Lula.
No RS, vários institutos já confirmam Onyx na liderança
Em sintonia com outras empresas da área, Veritá e Paraná Pesquisas divulgaram nesta sexta-feira (21) os números relacionados com a disputa pelo governo do RS. Os eleitores dizem na pesquisa da Paraná, que Onyx Lorenzoni vencerá (46,3%). Outros 40,6% apostam em Eduardo Leite e 13,12% estão indecisos. Em votos válidos, Onyx Lorenzoni tem, 52,5% e Eduardo Leite, 47,5% A Veritá mostra Onyx Lorenzoni (47,8%) e Eduardo Leite (39,8%). Para os votos válidos, os números mostram Onyx Lorenzoni com 54,6% e Eduardo Leite com 45,4%.
New York Times sobre censura de Alexandre de Moraes: “poderes de Alexandre de Moraes: Um homem pode decidir agora o que pode ser dito online no Brasil”
O Brasil volta a ser destaque em artigo do jornal New York Times abordando os imensos poderes concedidos a um ministro da Suprema Corte e os atos de censura praticados no país. De acordo com o jornal, que possui um conhecido viés de esquerda, o poder concedido a Moraes, de retirar postagens consideradas “fake news” de redes sociais durante o pleito deste ano de forma “unilateral”, é uma das mais “ações mais agressivas tomadas por qualquer país para combater informações falsas”. O artigo comenta anda os limites dessa ação, ao enveredar para a simples e pura censura à liberdade de expressão, pois, ao combater supostas desinformações, o Judiciário brasileiro estaria também em uma expansão potencialmente perigosa e autoritária, “que poderia ser abusada para censurar legítimos pontos de vista e balançar a disputa presidencial”. Diz o artigo do jornalista Jack Nicas, no NYT: “A medida culmina em uma estratégia cada vez mais assertiva das autoridades eleitorais no Brasil para reprimir a desinformação que inundou a corrida presidencial do país nos últimos dias, incluindo alegações de que os candidatos são satanistas, canibais e pedófilos”.
Associação do MP gaúcho se posiciona sobre “intervenção indevida” do TSE
Em nota oficial assinada pelo seu presidente José Ricardo Santos Tavares, a AMPRS (Associação do Ministério Publico gaúcho) manifesta sua preocupação e contrariedade em face de recentes decisões do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, nas quais houve intervenção indevida em direitos fundamentais, notadamente, em face das liberdades de expressão e imprensa:
“O Ministério Público possui por função constitucional a defesa da ordem jurídica e do próprio regime democrático, o que, em Estado de Direito vinculado à dignidade da pessoa humana, encontra ponto sensível na exigência de respeito aos direitos e garantias fundamentais.
Nesse sentido, a AMPRS manifesta sua preocupação e contrariedade em face de recentes decisões do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, nas quais houve intervenção indevida em direitos fundamentais, notadamente, em face das liberdades de expressão e imprensa. Ainda, também causam preocupação os termos da Resolução nº 23.714/2022, editada no dia de ontem, às vésperas do pleito eleitoral, pelo Tribunal Superior Eleitoral (…) sem a análise ou provocação do Ministério Público”.
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