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Economia Ministro de Minas e Energia diz que a permanência da bandeira verde na conta de luz depende de volume de chuvas no País

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Reservatórios do Brasil encerram período seco com melhor patamar de chuvas desde 2011, segundo relatório, que prevê que bandeira verde continue até 2023

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
O reajuste, no entanto, vai variar conforme cada distribuidora de energia. (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, disse que, para manter as contas de luz na bandeira verde, ou seja, sem acréscimos, é preciso continuar chovendo. “A questão das bandeiras está muito relacionada a questão das chuvas, que, hoje, estão excelentes. A permanecer esse regime de chuvas, continua a bandeira verde”, afirmou.

Segundo o relatório “Inter Setores Utilities”, realizado pelo Inter Research, com base em dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, os reservatórios do Brasil encerram período seco com melhor patamar desde 2011. O levantamento prevê que a bandeira verde continue até 2023.

Sachsida admitiu que o País ainda é muito dependente das hidrelétricas, mas afirmou que existe uma preocupação em diversificar a matriz de energia renovável.

Na semana passada, o Ministério de Minas e Energia publicou duas portarias relacionadas a geração de energia elétrica offshore, ou seja, fora da costa. Uma define as regras para cessão de uso dessas áreas. Já a outra determina diretrizes para criação de um portal de gestão de uso desses locais.

“As eólicas offshore tem potencial de gerar milhares de empregos no Nordeste e energia barata para todo Brasil, ou seja, com as eólicas offshore, com a energia solar, estamos garantido energia barata, geração de emprego e renda para o nordeste e energia barata para todo o Brasil dinamizando a nossa indústria nacional”, disse Sachsida.

Encontro sobre eficiência energética

O ministro falou depois da participação, nesta terça-feira (25), em São Paulo, do XI Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes. O encontro, que tem como tema principal a eficiência energética, reuniu especialistas da iniciativa privada e pública para debater soluções inovadoras para o setor de transporte de passageiros, de cargas e de logística.

Durante o evento, o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves Santos, afirmou que o Brasil é um exemplo de como fazer uma transição energética.

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, também comemorou a eficiência energética do país e a diminuição das emissões de gases do efeito estufa.

“Eu gosto de falar o seguinte, 70% das emissões do mundo se dão para gerar eletricidade, no caso brasileiro é 7%, 14% das emissões são devido ao transporte, no caso brasileiro é 12%. Por que no caso brasileiro é 12? Primeiro por que é 7 e não 70? Porque temos 85% da nossa matriz é renovável”, afirmou Ferreira Júnior.

O presidente da Eletrobras aproveitou para projetar o futuro da recém privatizada empresa. “Eu acho que vai ser em menos de 5 anos a maior empresa de energia renovável do mundo. É isso que o processo de privatização trouxe para nós, orgulho de ter uma das maiores, no futuro a maior, empresa de energia renovável do mundo”, afirmou.

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