Segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2022
Cerimônia teve a participação de diversas instituições, com representantes das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União
Foto: Tânia Rêgo/Agência BrasilO TSE (Tribunal Superior Eleitoral) emitiu neste sábado (29), véspera do segundo turno das eleições, a zerésima das urnas eletrônicas. O documento mostrou que não há nenhum voto computado no sistema antes do início do pleito.
Marcada inicialmente para as 12h, a cerimônia ocorreu com atraso devido a uma “dificuldade de comunicação entre os sistemas” devido ao fechamento da rede para evitar ataques cibernéticos, informou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente.
Valente descartou que haja qualquer relação entre o atraso deste sábado e a apuração de votos, neste domingo (31). “Na sexta é de praxe, como forma de medida protetiva, que fechemos nossa rede de internet não só para acesso externo como interno. É um procedimento padrão que acontece em todos os turnos. No primeiro turno aconteceu alguma instabilidade e ocorreu novamente no segundo turno. Isso é esperado, faz parte do processo e das medidas protetivas contra ataques cibernéticos”, explicou o secretário.
Todas as entidades fiscalizadoras foram convidadas a assinar a zerésima. Compareceram representantes das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Controladoria-Geral da União, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Conselho Nacional do Ministério Público, da Procuradoria-Geral Eleitoral e dos partidos PCdoB, PV e Cidadania.
A missão de observação eleitoral da OEA (Organização dos Estados Americanos) também acompanhou o procedimento. Antes da emissão da zerésima, o TSE realizou uma cerimônia de verificação dos sistemas que serão utilizados nas urnas eletrônicas. São os mesmos sistemas lacrados e assinados digitalmente pelas entidades fiscalizadoras em 2 de setembro.
“Estamos mostrando que os sistemas que foram lacrados são os sistemas que estão sendo executados”, destacou o secretário do TSE. Esses sistemas passaram por etapa de fiscalização que durou um ano e foi acompanhada pelas entidades fiscalizadoras.