Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de outubro de 2022
Desde o início da campanha de Lula à Presidência, Janja foi figura presente em eventos de campanha.
Foto: Ricardo StuckertNova primeira-dama do Brasil, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, de 56 anos, nasceu em União da Vitória, cidade no Paraná, mas cresceu na capital Curitiba. Foi lá que o marido, Luiz Inácio Lula da Silva, passou 580 dias preso na sede da Polícia Federal (PF) entre 2018 e 2019.
Os dois começaram a namorar em 2018, um ano depois de o petista ficar viúvo de Marisa Letícia, morta aos 66 anos após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Na época, Lula estava preso após ter sido condenado no âmbito da Operação Lava-Jato, que investigava desvios de recursos na Petrobras. Janja usava as redes sociais para defender a soltura do ex-presidente.
A primeira aparição pública do casal ocorreu em 8 de novembro de 2019, dia em que o petista deixou a prisão. Eles se casaram em 18 de maio deste ano, em São Paulo. Atores, cantores, ex-BBB, médicos, advogados e políticos marcaram presença na festa. Entre os que prestigiaram os noivos estavam nomes como Gil do Vigor, do BBB21, a cantora Duda Beat, o cantor Gilberto Gil, Geraldo Alckmin (PSB-SP), Dilma Rousseff, entre outros.
Desde o início da campanha de Lula à Presidência, Janja foi figura presente em eventos de campanha, como caminhadas e comícios, nos quais faz discursos e canta. Filiada ao PT desde os 17 anos, ela se declara “petista de carteirinha”.
Janja é formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), tem especialização em história e MBA em gestão social e sustentabilidade pela Universidade Positivo.
Começou a carreira na Croma Engenharia, na Usina Hidrelétrica Barra Grande, conforme seu perfil na rede social Linkedin.
Em 2005, aos 38 anos, ingressou na Itaipu Binacional, hidrelétrica localizada no Rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai, onde trabalhou por quase 20 anos. Atuou como assistente do diretor-geral e coordenadora de programas voltados ao desenvolvimento sustentável.
Entre 2012 e 2016, foi assessora de comunicação e relações institucionais da Eletrobras, no Rio de Janeiro. Em 2016, retornou a Itaipu, onde ficou até 2020.
Ela também foi professora universitária de sociologia nos cursos de administração, economia, ciências contábeis e engenharia.