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Política Novo governo deve compor ministérios com nomes além do PT; veja os mais cotados

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Representantes de cerca de 50 categorias do funcionalismo público federal paralisaram as atividades. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu vitorioso das urnas no domingo (30), após atrair para a sua campanha uma “frente ampla” que reuniu não somente apoiadores costumeiros, como também partidos e adversários históricos, além de figuras que construíram suas carreiras políticas distantes do PT ou que haviam rompido com a legenda.

O palco montado para o primeiro discurso do petista após o fim da apuração, em um hotel em São Paulo, deu sinais das possíveis composições que devem ocorrer no próximo governo. Ao lado de Lula, estavam o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), seu rival em outras ocasiões; os senadores Randolfe Rodrigues (Rede), Simone Tebet (MDB) e Eliziane Gama (Cidadania); o prefeito do Recife, João Campos (PSB); a deputada federal eleita Marina Silva (Rede); os ex-ministros Alexandre Padilha (PT) e Celso Amorim, entre outros.

O petista planeja desmembrar os “superministérios” criados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), como o da Economia e da Justiça, e criar novas pastas, como a dos Povos Originários. Dessa forma, o número de ministérios deve passar dos atuais 23 para 34. As cadeiras já estão em disputa, e Lula admite que terá de preterir alguns nomes do PT para contemplar integrantes da “frente ampla” que o ajudou a se eleger.

A entrada da senadora Simone Tebet no primeiro escalão é dada como certa. A parlamentar, que se engajou na campanha de Lula após ficar em terceiro lugar no primeiro turno, já manifestou interesse em comandar a Educação, pasta que sempre foi cobiçada pelo PT. O senador eleito Flávio Dino, do PSB de Alckmin, pode assumir a Justiça, que provavelmente será separada da Segurança Pública.

A indicação para a Economia – que deve ser rebatizada para Fazenda – é uma incógnita desde a campanha. Um dos nomes mais cotados é o do petista Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde no governo de Dilma Rousseff. Constam ainda da lista o ex-prefeito Fernando Haddad, que perdeu a disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, o senador eleito Wellington Dias e o governador da Bahia, Rui Costa, todos do PT. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, presidente do Banco Central na gestão Lula, poderá ocupar outro cargo, ainda não definido. O secretário da Fazenda de São Paulo, Felipe Salto, deve ir para o Tesouro.

Haddad também é cotado para a Casa Civil, por ser considerado alguém de perfil mais técnico, embora também tenha traquejo político. Há, ainda, nomes que o presidente eleito vê como curingas. É o caso de Wellington Dias, que administrou duas vezes o Piauí; do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); da deputada eleita Marina Silva (Rede), ex-ministra do Meio Ambiente; e dos senadores Jaques Wagner (PT) e Randolfe Rodrigues (Rede), além do ex-chanceler Aloysio Nunes, primeiro nome do PSDB a apoiar o petista, e o ex-coordenador do programa de governo Aloizio Mercadante (PT), que foi ministro da Educação, da Ciência e Tecnologia e da Casa Civil na gestão Dilma.

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