Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2022
O mutirão oferece oportunidade de renegociação de dívidas com desconto e parcelamento
Foto: ReproduçãoAo longo de todo este mês, pessoas endividadas têm a oportunidade de limpar seus nomes. A partir desta terça-feira (1º) até o dia 30, ocorre o Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira.
A iniciativa é uma ação conjunta do BC (Banco Central), da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), da Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e dos Procons de todo o País. O mutirão oferece oportunidade de renegociação de dívidas com desconto e parcelamento.
Podem participar pessoas físicas com débitos em atraso com bancos e demais tipos de instituições financeiras, desde que as dívidas não estejam atreladas a bens dados em garantia. As negociações podem ser solicitadas por meio da plataforma Consumidor.gov.br ou pelos canais diretos das instituições participantes, disponíveis na página do mutirão.
No site do mutirão, os interessados também terão acesso ao link do Registrato, sistema do Banco Central que informa todos os relacionamentos do cidadão com o sistema financeiro. A página permite consultas sobre informações de dívidas com bancos e órgãos públicos, cheques devolvidos, contas, chaves Pix e operações de câmbio. A página da ação conjunta também dá acesso à plataforma de educação financeira Meu Bolso em Dia, da Febraban.
Campanha
Neste ano, o mutirão alerta os cidadãos sobre o superendividamento e a possibilidade de pedir renegociação, conforme previsto na Lei 14.181/21 . Pela lei, os cidadãos superendividados têm direito a renegociar o valor global do débito, simultaneamente com todos os credores. Segundo o BC, isso permite acordos mais vantajosos do que negociar uma dívida com cada banco.
O BC orienta as pessoas com suspeita de superendividamento a não renegociarem os débitos pelo mutirão. Segundo o órgão, as pessoas devem buscar ajuda especializada nos órgãos de proteção e defesa do consumidor, cujos links estão disponíveis na página da ação conjunta.
No último mutirão, realizado em março, foram negociados 1,7 milhão de contratos em atraso em todo o País.
