Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2022
Até a quinta-feira da semana que vem (10), a Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul (OJRS) recebe inscrições para interessados em integrar o grupo, sediado em Porto Alegre. São 50 vagas no módulo “Iniciante”, para crianças de 10 a 12 anos e adolescentes de 13 e 14 anos. O processo é realizado no site da instituição – orquestrajovemrs.com.br.
Os candidatos precisam comprovar matrícula em escola pública (ou particular, desde que mediante recebimento de bolsa de estudos) e frequência no turno da manhã, pois as aulas são realizadas à tarde, em espaço na Fundação Pão dos Pobres (bairro Cidade Baixa). Além disso, a renda de sua família não pode ultrapassar a três salários-mínimos.
Após a inscrição, a seleção abrange outras três etapas: pré-seleção, oficinas de musicalização e curso de formação musical, realizado em período de experiência. Os aprovados receberão de forma gratuita instrumentos musicais, material pedagógico, uniforme (incluindo traje de apresentação), lanche e transporte, dentre outros itens.
“Ao longo dos anos, a Orquestra Jovem tem sido um celeiro na formação de novos músicos”, ressalta a presidente da instituição, Carla Zitto. “Muitos dos nossos alunos continuaram estudando música e hoje trabalham conosco, em um projeto que incentiva o ensino, promove a inclusão pela música e abre novos horizontes para centenas de pessoas.”
Inclusão social
Criada em 2009, a Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul concentra o seu foco na formação musical de excelência para crianças, adolescentes e adultos de até 24 anos, sobretudo oriundos de famílias de baixa renda e alunos da rede pública de ensino.
São aproximadamente 150 integrantes tocando violino, viola violoncelo, contrabaixo, percussão, trompa, trompete, trombone, tuba, flauta transversal, clarinete, oboé, fagote e piano. Seus instrumentistas se dividem em três níveis: iniciante, intermediário e avançado.
Mais de mil estudantes já passaram pela OJRS, que atualmente apresenta formatação sinfônica e tem regência a cargo do maestro Telmo Jaconi.
A instituição é mantida por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (LIC) e do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Funcriança). “Patrocínios e doações via imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas são fundamentais para viabilizar as atividades”, reitera a direção da Orquestra.
(Marcello Campos)