Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 3 de novembro de 2022
Ministro Alexandre de Moraes fez discurso durante primeira sessão do TSE após a eleição do último domingo
Foto: ReproduçãoO presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (03) que o resultado das urnas são incontestáveis e que criminosos que atacam o sistema eleitoral serão responsabilizados.
“As eleições acabaram, o segundo turno acabou democraticamente no último domingo. O TSE proclamou o vencedor, o vencedor será diplomado até dia 19 de dezembro e tomará posse em 1º de janeiro de 2023. Isso é democracia, isso é alternância de poder, isso é estado republicano”, afirmou o presidente do TSE.
Moraes deu a declaração durante a primeira sessão do TSE após a eleição do último domingo (30), na qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Depois da oficialização da vitória do petista, apoiadores de Bolsonaro bloquearam rodovias em protestos antidemocráticos contra o resultado da eleição.
“Não há como se contestar um resultado democraticamente divulgado com movimentos ilícitos, com movimentos antidemocráticos, criminosos que serão combatidos e os responsáveis responsabilizados sob a pena da lei. A democracia venceu novamente no Brasil”, disse Moraes.
O presidente do TSE também comemorou a rapidez da apuração proporcionada pelo sistema eletrônico de votação. Ele destacou que cerca de três horas após o fim da votação no Brasil a Justiça Eleitoral já tinha a confirmação da chapa eleita para o governo federal.
“Mostrando a eficiência, a competência e a rapidez das urnas e do sistema eleitoral”, afirmou. O presidente do TSE destacou ainda que quase 125 milhões de eleitores foram às urnas, o que classificou como “participação maciça” do eleitorado.
“Os eleitores demonstraram a total confiança nas urnas eletrônicas comparecendo e escolhendo os seus candidatos. Participando, assim, da festa da democracia, que se encerrou com as eleições proclamadas pelo TSE no domingo”, disse o magistrado.