Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 6 de novembro de 2022
Rogério Caboclo soma mais de 40 meses de suspensão por acusações de assédio moral e sexual.
Foto: Leandro Lopes/CBFA Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou o arquivamento do inquérito sobre assédio sexual contra o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Rogério Caboclo. Na última quinta-feira (3), a Justiça decidiu trancar a ação penal contra Caboclo após pedido de habeas corpus feito por sua defesa. O placar do julgamento foi de 2 votos a favor do trancamento e 1 contrário.
Em nota, a advogada do ex-presidente da CBF, Luciana Pires, afirmou que “ver a justiça reestabelecida no caso de Caboclo me deixa muito realizada e feliz”. Ainda segundo ela, “a injustiça que ele [Caboclo] sofreu foi cessada de certa forma e sua honra, resgatada, com essas decisões proferidas em duas esferas distintas”.
Em junho do ano passado, o então presidente da entidade foi afastado temporariamente do cargo pela Comissão de Ética da CBF por 30 dias, após denúncia de assédio sexual. Caboclo foi substituído por Ednaldo Rodrigues no comando da CBF.
Três meses depois, em setembro, os presidentes das federações estaduais decidiram, por unanimidade, afastar Caboclo da presidência da CBF até março de 2023 pelas acusações enfrentadas pelo dirigente.