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Economia Renda fixa ainda é a melhor recomendação diante da incerteza econômica em relação ao governo

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Categorias pleiteiam programa de produtividade próprio e reclamam da morosidade nas negociações com o governo. (Foto: Divulgação)

Todos estávamos ansiosos aguardando a escalação da seleção brasileira para a Copa do Mundo. O Tite finalmente apresentou os seus escalados e sem muitas surpresas. Nem sequer a convocação do Dani Alves provocou muita polêmica. Todas as listas de convocação trazem uma expectativa de gerar discussões nas mesas redondas. Essa não rendeu muito. Mas a expectativa que estamos vivendo sob a instalação do novo governo central, principalmente com a tão aguardada nomeação do titular para a Economia, nesta semana ganhou tons dramáticos e está dando o que falar nas mesas redondas dos economistas.

As falas do presidente eleito sobre o teto fiscal, ou melhor, sobre o não respeito a um teto, deixaram o mercado à beira de um ataque de nervos. A Bolsa e o dólar refletiram negativamente essa posição do Lula. Para completar na escalação dos participantes da equipe de transição, ao entregar a camisa de titular para o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, complicou tudo. A quinta-feira última foi com Bolsa tendo a maior queda diária no ano, o Ibovespa caiu 3,35%, o dólar subiu.

Para completar, o IBGE divulgou a IPCA de outubro de 0,59% mostrando que os preços de alimentos e bebidas estão subindo, no acumulado do ano a inflação atinge a 4,70% e nos últimos 12 meses, ficou em 6,47%. Os vilões do mês, além de alimentação e bebidas, foram saúde, cuidados pessoais, transporte e vestuário.

A recomendação das últimas semanas continua firme. O caminho é a renda fixa. Mas até o posicionamento em renda fixa exige cuidado. As taxas de juros futuras deram uma empinada. Não é momento de venda, mas de compra. As taxas estão atraentes, está sendo oferecido mais prêmio para pouco risco. De forma geral, os títulos do Tesouro Direto devem fechar o ano no positivo.

O Tesouro Selic de curto prazo está com rentabilidade acima de 11% no ano. Comprar títulos pós-fixados atrelados à inflação de médio e longo prazos para serem carregados até o vencimento permite que o investidor fique protegido se as coisas desandarem. Para quem for mais atraído pelo risco, os prefixados são indicados, mas dê preferência aos de curto prazo. Nesta semana, esses títulos tiveram os seus retornos encostando em 14% ao ano. Outros títulos de renda fixa como CDBs e LCIs indexados ao CDI, também, estão com boas ofertas.

Os preços da renda fixa flutuam conforme os juros. Quando as taxas sobem, os preços dos títulos caem, assim funciona tal da marcação a mercado. Forte escalada dos juros faz com que os preços desabem, e isso é mais forte quanto maior o prazo do investimento. O contrário é verdadeiro. Por outro lado, o investidor não deve agir somente por esse sobe e desce. Não saia de posição no meio do som dos canhões. Controle a ansiedade e reflita sobre a estratégia para a sua carteira. (Fabio Gallo, Professor de Finanças da FGV-SP)

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https://www.osul.com.br/renda-fixa-ainda-e-a-melhor-recomendacao-diante-da-incerteza-economica-em-relacao-ao-governo/ Renda fixa ainda é a melhor recomendação diante da incerteza econômica em relação ao governo 2022-11-12
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