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Economia Após falência da corretora FTX, jatinho do dono é visto “em fuga” para a Argentina

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Bankman-Fried é de família judaica que tem parentes na Argentina. (Foto: FTX/Reprodução)

Uma crise no setor de criptomoedas trouxe atenção para o mundo da aviação, já que o jato do dono da FTX, Sam Bankman-Fried, foi visto indo para a Argentina, iniciando rumores de uma possível “fuga” – mas não se sabe se da justiça ou apenas para esfriar a cabeça.

Tudo começou quando documentos vazados apontaram que a FTX, segunda maior corretora de criptomoedas do mundo, atrás apenas da Binance, estaria com uma base financeira muito fraca. Segundo a mídia internacional reportou intensivamente na última semana, parte dos ativos e garantias da FTX estariam lastreados no token FTT, que é uma moeda digital criada por uma empresa do próprio grupo.

Com a descoberta desta situação, o mercado de criptomoedas entrou em choque e começaram os saques (ou tentativa deles) por parte de vários investidores, desde indivíduos até a própria concorrente Binance, que liquidou 580 milhões de dólares em participações na FTX.

O fundador, Sam Bankman-Fried renunciou ao cargo de CEO da empresa e, logo após, a FTX solicitou a entrada no Chapter 11 da Lei de Falências dos EUA. Enquanto estiver nesse status, a empresa ficará protegida de execuções de dívidas passadas, caso o pedido seja aceito pelas autoridades.

Baseada nas Bahamas, um paraíso fiscal bastante conhecido, a FTX informou que, pela lei local, deve priorizar os saques de fundos locais e que está trabalhando para “permitir maneiras adicionais da saques de outros investidores mundo afora”. Acontece que, no meio desse furacão, o jato executivo Gulfstream G450 de matrícula LV-KEB, foi visto saindo de Nassau, nas Bahamas, para o Aeroporto El Palomar, na região periférica de Buenos Aires.

Apesar de não ser argentino, Bankman-Fried é de família judaica que tem parentes na Argentina, motivo qual o seu jato privado tem registro naquela país e não nas Bahamas. Com a decolagem da aeronave, rumores surgiram entre investidores de que ele estaria indo para Buenos Aires para fugir de possíveis ações legais e que conseguiria a cidadania argentina através da comunidade judaica local, a maior da América do Sul, evitando uma possível extradição.

Tudo isso, porém, são apenas rumores, já que ainda não está confirmado que Bankman-Fried estava no G450. O caso, no entanto, ganha uma aura de suspense, enquanto os investidores não conseguem resgatar os seus fundos.

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