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Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2022
Desde fevereiro de 2022, o Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, à frente dos cartões de crédito.
Foto: Marcello Casal Jr/Agência BrasilO Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, soma 26 bilhões de transações desde o seu lançamento, em 16 de novembro de 2020, até setembro deste ano, de acordo com levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Os valores transacionados através da ferramenta chegaram a R$ 12,9 trilhões no mesmo período. Desde fevereiro de 2022, o Pix é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, à frente dos cartões de crédito.
Anteriormente, já havia ultrapassado os cartões de débito, boletos e o TED e o DOC, modelos de transferência de recursos em funcionamento há mais tempo.
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirma que o crescimento do Pix mostra a aceitação popular da ferramenta. Segundo ele, nos últimos 12 meses, as operações utilizando o sistema cresceram 94%.
“Também destaco que o Pix foi e continua sendo uma ferramenta fundamental para impulsionar a bancarização e a inclusão financeira no país e desde o seu lançamento tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totaliza cerca de R$ 10 bilhões ao ano”, diz ele em nota.
Em setembro, as transações via Pix movimentaram R$ 1,02 trilhão, com tíquete médio de R$ 444. A TED teve volume financeiro maior, de R$ 3,4 trilhões, graças a um valor médio por transferência também mais alto, de R$ 40,6 mil.
O levantamento da entidade mostra ainda que, em setembro, 43% dos usuários do Pix estavam na região Sudeste, enquanto o Nordeste concentrava 26% deles. No Sul, eram 12%, e no Norte, outros 10%. Dos usuários do sistema 64% tinham entre 20 e 39 anos de idade. Desde o lançamento do sistema, 523,2 milhões de chaves Pix foram cadastradas no diretório do BC.