Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 24 de novembro de 2022
A resolução não vinculativa foi aprovada com 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções
Foto: DivulgaçãoEm um ato simbólico nesta quarta-feira (23), os legisladores do Parlamento Europeu reconheceram a Rússia “como um estado patrocinador do terrorismo e como um estado que usa meios de terrorismo”, pedindo à União Europeia “que isole ainda mais a Rússia internacionalmente”.
O Parlamento da UE tomou a decisão à luz dos “ataques deliberados e atrocidades cometidas pelas forças russas e seus representantes contra civis na Ucrânia, a destruição de infraestrutura civil e outras violações graves do direito internacional e humanitário”, que “se somam a atos de terror e constituem crimes de guerra”, de acordo com um comunicado de imprensa.
“Como a UE atualmente não pode designar oficialmente estados como patrocinadores do terrorismo, o Parlamento pede à UE e a seus estados-membros que estabeleçam a estrutura legal adequada e considerem adicionar a Rússia a essa lista”, disse o comunicado.
Resolução
A resolução não vinculativa foi aprovada com 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções, acrescentou o comunicado de imprensa. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou a decisão. “A Rússia deve ser isolada em todos os níveis e responsabilizada para acabar com sua política de terrorismo de longa data na Ucrânia e em todo o mundo”, tuitou.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, também agradeceu no Twitter ao Parlamento Europeu “pela postura clara”.