Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 26 de novembro de 2022
A Black Friday desse ano foi marcada por uma série de greves e protestos de trabalhadores da Amazon. As paralisações ocorreram nessa sexta-feira (25), em ao menos 20 países, como parte do dia de ação coordenado por meio da coalizão global Make Amazon Pay (Faça a Amazon Pagar, em português). No Brasil, o protesto aconteceu no centro de distribuição de São Paulo.
“A Amazon pode até estar em todos os lugares, mas nós também estamos”, disse Casper Gelderblom, coordenador do Make Amazon Pay na organização Progressive International.
A “Black Friday”, que ocorre um dia após o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, é o maior evento de vendas do ano para a gigante varejista online, junto com a Cyber Monday, evento que ocorre três dias depois.
As demandas dos trabalhadores incluem melhorias nas condições dos locais de trabalho, seguro-desemprego, respeito ao direito de sindicalização e operações ambientalmente mais sustentáveis. De acordo com o jornal The Guardian, no Reino Unido, os manifestantes europeus pedem um aumento de quase 50% no pagamento, de 10 para 15 euros por hora.
Na Alemanha, foram registradas greves em 9 dos 20 depósitos da Amazon. A empresa disse que a maioria dos funcionários alemães trabalharam normalmente.
Já na França, 8 depósitos tiveram paralisações. Porém, 2 dirigentes sindicais franceses disseram não esperar um alto engajamento com o movimento porque o aumento do custo de vida no país levou os funcionários a fazerem hora extra.