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Economia Cenário econômico incerto e ameaça inflacionária justificam a manutenção da taxa Selic, diz Fiergs

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Gilberto Porcello Petry avaliou a decisão do Copom

Foto: Divulgação
Gilberto Porcello Petry avaliou a decisão do Copom. (Foto: Divulgação)

A Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) afirmou que incertezas quanto ao cenário econômico para os próximos meses no País explicam a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, anunciada na quarta-feira (08).

“Nos últimos 45 dias, as expectativas de inflação apresentaram trajetória de alta para o médio prazo. As indefinições quanto ao desenho orçamentário de 2023 e, principalmente, sobre o tamanho da renúncia fiscal para o próximo ano, trouxeram efeitos imediatos sobre a curva de juros e colocaram em xeque as expectativas de inflação e o início da redução da taxa Selic para os próximos seis meses”, disse o presidente da entidade, Gilberto Porcello Petry.

“Apenas a manutenção da uma postura responsável com as contas públicas, uma âncora fiscal crível e a continuidade de uma agenda que possibilite o crescimento da atividade no longo prazo garantirão a estabilidade da economia e juros mais baixos”, destacou Petry.

Fecomércio-RS

O presidente da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do Rio Grande do Sul), Luiz Carlos Bohn, também comentou a manutenção da Selic em 13,75% ao ano.

“De acordo com o que já era esperado pelo mercado, o Copom decidiu manter, mais uma vez, a taxa básica de juros em 13,75% ao ano. No cenário externo, as altas nas taxas de juros internacionais e a maior sensibilidade dos mercados a fundamentos fiscais permanecem como elementos a tornar o ambiente mais desafiador para economias emergentes. E, justamente, são as incertezas do lado fiscal da economia que vem deteriorando as expectativas de inflação para 2023. Além disso, o desempenho do mercado de trabalho, ainda que desacelerando, reforça um cenário que possa vir a pressionar preços no curto prazo”, afirmou o empresário.

“Depois de três meses de IPCA registrando variação negativa, a inflação de outubro mostrou que o efeito das reduções tributárias já se exauriu e continua necessária a ação da política monetária restritiva. Quanto mais frouxa a política fiscal se mostrar nos próximos meses, mais será exigido da condução da política monetária. Nessa conjuntura, é esperado que a taxa de juros real permaneça no campo contracionista por um longo período, tornando a tomada de crédito e as dívidas indexadas à Selic mais caras, impactando negativamente a atividade produtiva”, prosseguiu Bohn.

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