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Política Futuro ministro da Justiça pedirá suspensão do porte de armas no Distrito Federal no dia da posse de Lula

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Futuro ministro da Justiça comentou também sobre a possibilidade de Lula protagonizar um desfile em carro aberto

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
comentou as investigações a respeito dos ataques criminosos aos Três Poderes. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Escolhido por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA) afirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira (27), que deverá pedir a suspensão do porte de armas no Distrito Federal no dia 1º de janeiro, quando o presidente eleito tomará posse.

“Nós fizemos uma reflexão sobre toda a segurança da posse presidencial, tanto com o governo do Distrito Federal como agora aqui no CCBB [Centro Cultural do Banco do Brasil] com a equipe da Polícia Federal. Agora no começo da tarde vamos requerer ao ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do inquérito sobre atos antidemocráticos, que ele suspenda o porte de arma de fogo no Distrito Federal entre amanhã até o dia 2 ou 3 de janeiro”.

“O objetivo é que mesmo as pessoas que sejam eventualmente detentoras de autorizações, de portes, por exemplo, CACS, tenham essa suspensão por ordem judicial para que fique configurada que qualquer porte de arma nesse período será considerada crime. O requerimento vai ser apresentado nesta tarde. E nós esperamos que com o deferimento nós tenhamos mais uma camada de proteção”, disse à jornalistas.

Dino comentou também sobre a possibilidade de Lula protagonizar um desfile em carro aberto no dia da posse.

“Estamos com todos os cenários organizados. É um evento de alta complexidade envolvendo centenas de milhares de pessoas. O planejamento é dinâmico. Neste caso do veículo teremos as duas possibilidades até por assuntos climáticos. Então o presidente terá para decisão no último momento, ou seja, no começo da tarde do dia 1º, ou carro aberto ou carro fechado”.

Mais cedo, Flávio Dino havia afirmado que não haverá vácuo na área de segurança entre os governos do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Constitucionalmente a [nossa] equipe toma posse efetiva às 00h01 do dia 1º de janeiro para que já pela manhã estejamos juntos coordenando as últimas horas de montagem da posse presidencial”.

“Não haverá vácuo. Eu e o ministro Múcio estaremos mobilizados desde as primeiras horas do dia 1º. Não haverá nenhum período em que existirá um vazio na área da Segurança, da Defesa”, acrescentou Dino.

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