Quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 29 de dezembro de 2022
Tempo de subida, do chão ao topo, em uma cesta, é de apenas 15 segundos
Foto: Gustavo Mansur/Palácio PiratiniO governo do Estado entregou, nesta quinta-feira (29), duas viaturas de combate a incêndio com autoescadas mecânicas para operações no Rio Grande do Sul. Os veículos destinados ao CBMRS (Corpo de Bombeiros Militar) foram importados da Alemanha e têm escadas da marca Magirus. Desde 1957, quando o governador era Ildo Meneghetti (1955 a 1959), que o Executivo estadual não adquiria caminhões desse tipo.
Um deles chega até 42,2 metros de altura na função de combate a incêndio e 40,7 metros para resgate, o que representa um prédio de 17 andares. O outro veículo alcança a altura de operação de 55 metros e 53,5 metros quando inclinada, o que alcança um edifício de 22 andares.
O total investido na compra chegou a R$ 16,170 milhões. Um dos caminhões ficará no 1º Batalhão de Bombeiro Militar, em Porto Alegre, e o outro será destinado ao 5º BBM, em Caxias do Sul, atendendo a demanda na Serra.
“Seguimos trabalhando até o último dia do nosso governo. É um momento importante para a corporação e sociedade gaúcha, pois há 65 anos foi feita a última aquisição de um caminhão como esse no RS. Uma entrega que foi só possível porque o Estado conseguiu colocar suas contas em dia e fazer os investimentos necessários em diversas áreas, como a segurança pública e o Corpo de Bombeiros”, disse o governador Ranolfo Vieira Júnior.
Os dois caminhões foram apresentados na capital, ao lado da sede do Tribunal de Justiça do Estado, prédio com 45 metros de altura. No local, os bombeiros realizaram demonstrações de como operar os equipamentos. A autoescada mecânica suporta até três pessoas em sua cesta. O tempo de subida, do chão ao topo, é de apenas 15 segundos.
O tempo estimado para retirar uma pessoa atendida em uma ocorrência em andares altos é de 16 segundos. “Vai agilizar e qualificar o atendimento de ocorrências de incêndio ou resgate em prédios altos. E essa é a realidade de hoje, pois temos edificações cada vez mais com esses perfis em nossas cidades”, afirmou o comandante do CBMRS, coronel Luiz Carlos Neves Soares Júnior.
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