Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 5 de janeiro de 2023
Turistas que cruzam a fronteira entre Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná e Porto Iguaçu, na Argentina, têm enfrentando longas filas no setor de migração aduaneiro. De acordo com a Polícia Federal (PF), o número de funcionários do setor de migração diminuiu. Até dezembro eram cinco atendentes, atualmente são apenas dois. Tanto o trâmite de entrada quanto o de saída do país, que eram em áreas separadas, agora estão no mesmo local.
Nesta quinta-feira (5), o movimento era tranquilo na Ponte Tancredo Neves que liga os dois países, cenário bem diferente do registrado por taxistas na quarta-feira (4). Nas imagens feitas por eles, é possível ver vários turistas aguardando um uma fila.
Trâmite de migração
Por causa do calor, os turistas tentaram se refugiar na sombra das poucas árvores existem no local. O taxista Anderson de Oliveira, que transporta turistas pelo trecho, afirmou que apenas uma pessoa estava realizando o trâmite de migração na quarta.
Ele explicou que a fila tem chegado a mais de uma hora e meia de espera em alguns horários do dia.
“Quando a gente leva um turista pras Cataratas da Argentina, o passeio já é demorado, dura em média cinco horas. Ai você tem aquele gato maior entre ida e vinda, mas umas duas horas e meia de migração, fica complicado, um dia perdido. A gente já tem problemas do lado argentino e agora na brasileira”, afirmou o taxista.
“Há um entendimento que o fluxo do tramite aduaneiro realmente aumenta nesse período, e ao invés de ter redução de funcionários, tinha que ter um aumento para atender a demanda necessária. Logicamente quando o movimento é pouco, supre a necessidade, mas quando a gente tem um movimento maior, gera esse transtorno”, afirmou o presidente do sindicato dos taxistas, Jair Tavares.
Para o estrangeiro que cruza a fronteira em busca dos atrativos turísticos mais próximos o tempo de espera na fila da migração também gera prejuízo no bolso.
“Acaba onerando o turista. Como você está perdendo tempo aqui (fila), acaba ficando um pouco elevado o custo do transporte”, explicou o taxista Anderson. As informações são do portal de notícias G1.