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Esporte CBF encontra cenário desafiador na busca por treinador estrangeiro

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Entidade não descarta contratação de técnico estrangeiro para a Seleção Brasileira. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

A pouco mais de dois meses para a Data Fifa de março, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está em busca de um treinador para a Seleção Brasileira. A ideia da entidade é que o novo comandante seja anunciado em fevereiro e a organização trabalha com nomes brasileiros, mas também estrangeiros.

Recentemente, Carlo Ancelotti foi questionado sobre os rumores envolvendo a pentacampeã mundial, mas o italiano ressaltou, mais de uma vez, que possui compromisso com o Real Madrid até junho de 2024, período em que se encerra seu contrato. Há alguns dias, José Mourinho, que tem contrato com a Roma até junho de 2024, teria recusado o cargo, de acordo com o jornalista Angelo Mangiante.

Sem nunca ter tido um treinador estrangeiro no comando da Seleção Brasileira, a CBF encontra um cenário diferente na busca pelo comandante ideal para o próximo ciclo de Copa do Mundo. Embora o salário dos melhores técnicos brasileiros sejam elevados, as cifras não chegam no mesmo patamar dos principais comandantes europeus.

Buscando convencer treinadores a dirigirem a Seleção Brasileira até o Mundial 2026, a CBF tem como uma espécie de carta na manga o desafio pessoal e de carreira na tentativa de contratação de um nome fora do país. A entidade também não trabalha com monitoramento de nomes, uma vez que enxerga alvos “óbvios” para encerrar com uma seca que completará 24 anos sem o troféu da Copa do Mundo.

Outro desafio da CBF na busca por um estrangeiro esbarra na questão do calendário europeu. A organização busca um treinador para o próximo mês, embora a temporada no velho continente se encerre, para a maioria das equipes, em maio. Com isso, a entidade teria que contar com um encerramento de um trabalho abrupto, uma vez que os “nomes óbvios” estejam, em sua maioria, empregados.

Na imprensa espanhola, Luis Enrique “ganhava forças” para comandar a Seleção Brasileira pelos próximos três anos e meio, mas parece que o nome do ex-comandante do Barcelona não é uma possibilidade neste momento. Na última Copa do Mundo, o treinador desapontou com a Fúria e caiu nas oitavas de final da competição.

Demitido, Luis Enrique está livre no mercado, mas não é considerado uma opção. Além do espanhol, Zinedine Zidane está sem emprego após esperar por uma chance na França com o fim do Mundial. No entanto, o grande desempenho dos Bleus fez com que Didier Deschamps recebesse um novo contrato até 2026.

Os desafios são muitos, mas a discussão pela contratação de um técnico estrangeiro para o comando da Seleção Brasileira faz parte do dia a dia da entidade. Ainda assim, a chegada de um treinador nacional parece ser mais simples. Embora nem sempre o simples seja o mais correto.

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