Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
27°
Partly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Contra a China, Estados Unidos e Japão modernizam aliança militar

Compartilhe esta notícia:

Biden recebeu o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida. (Foto: Divulgação)

Em um momento no qual os dois países enfrentam crescentes desafios da China, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, se reuniram na Casa Branca para discutir como transformar o Japão em uma potência militar e como fortalecer e modernizar a aliança estratégica entre os dois países para manter os seus interesses de segurança na Ásia.

A visita de Kishida a Washington, a sua primeira desde sua eleição em 2021, ocorre um mês após o governo japonês anunciar uma reforma sem precedentes na área de Defesa, abandonando o pacifismo vigente desde a Segunda Guerra. O novo Orçamento da Defesa do Japão exige um aumento de 60% nos gastos militares ao longo de cinco anos e a aquisição de mísseis capazes de atingir países vizinhos, incluindo a China.

Kishida foi a Washington para demonstrar alinhamento com o governo americano após críticas da China à mudança de política. O Japão descreve a ascensão do poderio chinês como um desafio “sem precedentes” em novos documentos estratégicos divulgados no mês passado. No comunicado conjunto publicado após o encontro, Biden elogiou a reforma japonesa.

“O presidente Biden elogiou a liderança ousada do Japão em reforçar fundamentalmente suas capacidades de defesa e fortalecer os esforços diplomáticos”, diz o comunicado. A necessidade de tais medidas resultou de “ações inconsistentes com a ordem internacional fundamentada em regras por parte da China” e em “provocações da Coreia do Norte”, acrescentaram os dois líderes.

Taiwan

Os líderes também reafirmaram a importância da estabilidade no Estreito de Taiwan e disseram que trabalharão juntos na proteção e promoção de tecnologias cruciais, incluindo semicondutores — os chips usados em equipamentos eletrônicos —, sem dar detalhes. A visita do primeiro-ministro marca o ponto culminante de uma viagem rápida que levou Kishida à maioria dos países do Grupo dos Sete. Em maio, o Japão hospedará uma cúpula do órgão.

O Japão ficou furioso com o lançamento de mísseis da China em torno de Taiwan em agosto, cinco dos quais caíram em águas perto do Japão, na primeira vez em que isso aconteceu. E o Japão está cada vez mais preocupado com o crescimento da atividade marítima de forças chinesas no Mar da China Oriental e ao redor das Ilhas Senkaku, que é um território disputado entre os dois governos.

Kishida disse que seu governo decidiu tomar medidas importantes destinadas a “reforçar fundamentalmente nossas capacidades de defesa”, incluindo aumentar os gastos militares e aumentar as habilidades de ataque com mísseis.

“Acredito que isso também será benéfico para as capacidades de dissuasão e de resposta da aliança”, disse ele.

Coreia do Norte

As mudanças acontecem enquanto os dois países percebem um comportamento mais ameaçador de China, Coreia do Norte e Rússia, que têm parcerias de décadas.

Em dezembro, o governo Kishida divulgou uma nova estratégia de segurança nacional na qual o Japão se comprometeu a gastar 2% de seu produto interno bruto em seu orçamento anual de defesa, um aumento substancial.

O governo Biden tem trabalhado em estreita colaboração com o governo japonês em uma série de outras questões de segurança na Ásia, incluindo o teste de mísseis balísticos da Coreia do Norte e seu programa nuclear. As autoridades dos EUA têm procurado reforçar a cooperação com o Japão e a Coreia do Sul devido às ameaças de Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte.

O Japão é um membro da coalizão Quad, que inclui Estados Unidos, Índia e Austrália. O país também cooperou com os Estados Unidos nas sanções aos controles de exportação da Rússia após a invasão da Ucrânia em fevereiro.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

Brasil acaba de ganhar um site que mapeia informações sobre casos de violência contra profissionais da imprensa no País
Mourão não acredita que as forças de segurança possam se rebelar contra Lula
https://www.osul.com.br/contra-a-china-estados-unidos-e-japao-modernizam-alianca-militar/ Contra a China, Estados Unidos e Japão modernizam aliança militar 2023-01-14
Deixe seu comentário
Pode te interessar