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Geral No Fórum Econômico de Davos, ministro da Fazenda do Brasil comenta ataques em Brasília

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Ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente) são os principais representantes do governo brasileiro no evento. (Foto: Reprodução)

O governo brasileiro enviou os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) para o encontro anual do Fórum Econômico Mundial, que está sendo realizado entre esta segunda-feira (16) e o próximo dia 20, em Davos, na Suíça. O Fórum tem por lema “Cooperação em um mundo fragmentado”.

Uma das principais mensagens que o governo federal pretende passar à comunidade internacional durante o Fórum é a de que as reformas econômicas no Brasil caminham junto com os objetivos de sustentabilidade. Fernando Haddad destacou em conversa com jornalistas que o modelo de economia defendido pelo Brasil é o da “retomada do crescimento com sustentabilidade fiscal e ambiental e justiça social”.

De acordo com Haddad, o Brasil pode contribuir muito no crescimento aliado à sustentabilidade e está preparado para assumir o lugar que a comunidade internacional espera do país. “A sustentabilidade ambiental ganhou uma dimensão na qual o Brasil tem muito a oferecer, não apenas em termos da retomada dos compromissos históricos, com o combate ao desmatamento e [o uso de] energia renovável, mas, também, na pauta do desenvolvimento”, afirmou o ministro.

A respeito dos ataques aos prédios dos Três Poderes, ocorridos em Brasília (DF) no dia 8 de janeiro – quando o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto foram invadidos, vandalizados e depredados –, Fernando Haddad reafirmou “o compromisso do Brasil com o combate a todo tipo de extremismo que vem dando a tônica no último período”. Haddad enfatizou a resposta imediata dada pelas instituições brasileiras em relação aos ataques.

Sintonia

Marina Silva prometeu nesta segunda-feira em Davos “liderar pelo exemplo” o debate global sobre mudanças climáticas. A ministra também reafirmou, no Fórum Econômico Mundial, que conta com a sintonia do presidente em agendas como o “desmatamento zero” e a proteção dos povos indígenas e comunidades tradicionais.

“É preciso que a gente lidere pelo exemplo, então, quando eu fui ministra do Meio Ambiente eu disse para a minha equipe e agora já disse de novo: ‘Vamos liderar pelo exemplo’. Nós podemos fazer muitas coisas legais, falar muitas coisas legais, mas se a gente não reduzir desmatamento, a gente apenas falou”, disse.

A Ministra buscou fazer uma intersecção entre a sustentabilidade ambiental, social e econômica, como mantra do novo governo. Marina Silva cita a volta do Brasil ao Mapa da Fome e prometeu uma atuação em parceria com outros ministérios.

“Uma política ambiental transversal vai conversar com todos os setores de Governo. Seja na área de Ciências e Tecnologia, de Transporte, de Agricultura, de Indústria e Comércio, de Educação e Cultura, de combate a discriminação racial, porque se é sustentável tem que ser também sustentável do ponto de vista social”, disse ela no painel “Em Harmonia com a Natureza”, nesta segunda-feira.

Marina e Haddad são os principais representantes do governo brasileiro no evento que segue até sexta-feira, com a presença de autoridades e investidores internacionais. A participação brasileira ocorre poucos dias após o atentado do último dia 8 em Brasília, que teve repercussão global.

Na abertura do evento, nesta segunda-feira, a ministra do Meio Ambiente buscou traçar as diferenças entre gestão do governo Bolsonaro e novo governo, ao retomar o histórico de “negacionismo” da gestão passada, em temas como o desmatamento no bioma amazônico e a pandemia de covid-19.

“Há uma grande expectativa em relação ao Brasil, para sempre contribuiu com agendas importantes de sustentabilidade. Nos quatro últimos anos, infelizmente, nós viramos párias”, afirmou. As informações são do Palácio do Planalto e do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/marina-silva-e-fernando-haddad-representam-o-brasil-no-forum-economico-de-davos/ No Fórum Econômico de Davos, ministro da Fazenda do Brasil comenta ataques em Brasília 2023-01-16
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