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Geral Anestesista buscava palavras “camufladas” no YouTube para ter acesso a conteúdo pornográfico

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O médico colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo (D), de 32 anos, foi preso no Rio de Janeiro por suspeita de estupro de vulnerável. (Foto: Reprodução)

O médico colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo, de 32 anos, preso no Rio de Janeiro por estupro de vulnerável e acusado de armazenar pornografia infantil, em depoimento à Polícia Civil, na última segunda-feira, contou em detalhes como conseguia encontrar, acessar e baixar o material pornográfico infantil. Andres disse que pesquisava no YouTube palavras-chave ditas pelo acusado como “camufladas” que direcionavam, como resultado das buscas, a links secretos de grupos de WhatsApp por onde o material era compartilhado, baixado e armazenado na nuvem.

Além disso, a polícia também encontrou ao menos três vídeos em que Andres se reconhece nas imagens abusando sexualmente de pacientes. E apesar do vasto material guardado, o acusado afirmou que “não soube precisar o motivo pelo qual nutria dentro de si a compulsão em ver pornografia infantil”. O médico colombiano disse ainda que teria apagado os vídeos pornográficos por medo de ser preso.

Em nota, o Youtube afirmou que “toma medidas rígidas para proteger crianças e suas famílias, incluindo a suspensão de recursos como comentários, transmissões ao vivo e mensagens em chats ao vivo em vídeos que apresentam menores de idade, mesmo que o conteúdo não viole nossas políticas”. Já o Whatsapp pede que os usuários denunciem para a empresa conteúdos problemáticos e que “tem uma política de tolerância zero para abuso e exploração sexual infantil, e a empresa bane usuários quando têm conhecimento de que eles estão compartilhando conteúdos que exploram ou colocam crianças em risco”.

Investigação

Outro ponto investigado pela polícia é se o anestesista usava um perfil falso para aliciar vítimas menores de idade e pedir foto ou vídeo de teor pornográfico.

Foram apreendidos celulares, tablet e computador na casa do médico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde ele morava com a mulher. Andres está em situação legal no país e atuava, até o momento da prisão, tanto em hospitais públicos quanto particulares.

A Justiça expediu o mandado de prisão e busca e apreensão contra Andres por estupro de vulnerável em casos contra duas pacientes identificadas até o momento. Os abusos foram registrados em vídeo, material encontrado salvo na nuvem junto com mais de 20 mil imagens de abuso sexual envolvendo crianças a adolescentes que ele mantinha arquivado. A análise do material chamou atenção pela gravidade e quantidade de arquivos, que incluíam até bebês com menos de um ano de vida.

“É um arquivo extremamente violento, em grande quantidade. Podiam ser vistos bebês de colo, de menos de um ano, sendo abusados sexualmente, sendo obrigados a participar de sexo com adultos. Algo que chocou até mesmo agentes mais experientes. Pesquisando esses conteúdos, foram encontrados dois vídeos em que esse suspeito ainda estuprou duas pacientes durante o procedimento de anestesia pré-cirúrgico. Ele foi preso, prisão temporária de 30 dias, vai ser recolhido. E, no decorrer das investigações, a polícia espera encontrar outras vítimas”, explicou o delegado Luiz Henrique Marques Pereira, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav), na manhã da última segunda-feira, horas após a prisão do anestesista.

Nesta terça-feira (17), a juíza Mariana de Tavares Shu manteve a prisão do médico anestesista, durante a audiência de custódia. As informações são do jornal O Globo.

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https://www.osul.com.br/anestesista-buscava-palavras-camufladas-no-youtube-para-ter-acesso-a-conteudo-pornografico/ Anestesista buscava palavras “camufladas” no YouTube para ter acesso a conteúdo pornográfico 2023-01-17
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